Nunca fui boa em botânica, não sei o que brota dali. Mas eu as chamava de “sementes de helicóptero”. Meu irmão dizia "helipcópteros", dificultando com mais uma conssoante uma palavra já complexa para o vocabulário de uma criança quase quatro anos mais nova que eu.
A calçada era um heliporto repleto, com quantos helicópteros cada um pudesse carregar no bolso formado pela camiseta dobrada na barriga, ou conseguisse juntar no tempo da pressa da minha mãe. Gostava de juntar no chão da praça da Santa Casa sempre que acompanhava ela ao centro, para depois brincar no pátio de casa.
Aí ficava tonta de tanto girar em volta, tentando acompanhar a trajetória com os olhos e segurá-las no ar antes do pouso, até que elas se quebrassem de tal forma que a aerodinâmica fosse comprometida.
Será que alguém ainda brinca disso?
3 comentários:
puxa, filha, nem sabia que lembravas disso. sabe, às vezes, eu estava com pressa e tu e teus irmãos ficavam catando as sementes, mas valeu a pena, as lembranças boas sempre valem a pena. te amo. bj
Lembro sim, mãe! Te amo muito também! E nunca vou esquecer isso e outras tantas coisas que fizestes e fazes por nós!!!
Se acabei aqui no seu blog é porque temos algo em comum.
Aqui no HC de Ribeirão Preto onde meu pai está internado tem muita arvore com sementes exatamente igual da foto e tambem lembrei da minha infancia.
Já peguei duas sementes para plantar.
Estou pesquisando o nome desta arvore mas ainda não encontrei. Caso alguém saiba o nome por favor poste aqui. Obrigado
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