quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Contagem regressiva

Para quem acredita que o ritual de pular sete ondas na hora da virada é indispensável para atrair boa sorte, tanto faz se a água é doce ou salgada. E enquanto a meia-noite não chega, diversas atrações estão preparadas, à espera de milhares de pelotenses, rio-grandinos e turistas nas praias do Cassino e do Laranjal.

Mais de 50 mil pessoas são esperadas para brindar a chegada do Ano Novo às margens da Lagoa dos Patos, onde a festa começa às 23h com a animação da banda Expresso da Vanera. Na seqüência as pagodeiras Sambaeh e Três Segundos tomam conta do palco, que será montado em frente ao shopping Mar de Dentro.

O ponto alto da noite será a queima de fogos, que deve durar cerca de 15 minutos e está marcada para começar à 1h.

A celebração da entrada de 2009 nas areias do Cassino terá atrações a partir das 21h, com abertura da banda rio-grandina Valentine tocando um repertório de pop rock e rock oitentista. A festa continua com a banda Só Fandango, a pagodeira Samba 3 e a bateria show da escola Unidos do Mé - atual campeã do Carnaval de Rio Grande. Depois é a vez da Comunidade Nin-Jitsu subir ao palco para animar a primeira madrugada do ano.


Nem uma nem outra

Para quem não vai nem para o Cassino, nem para o Laranjal, alternativas não faltam para comemorar o Ano-Novo na cidade. Confira algumas opções para a virada:

... em Pelotas

* Helô Réveillon
A partir da meia-noite a festa rola na Original Bier (rua Almirante Tamandaré, 52), sob o comando musical da DJ Helô. Antecipados a R$ 10,00 na Studio CD´s.

* Freixenet na Charqueada
Na Charqueada da Boa Vista o DJ Rodrigo Maysonave irá animar o Réveillon Freixenet com um repertório de flash back dos anos 70, 80 e 90 e lounge music.
A ceia, preparada pela quituteira Irene Vianna, será servida a partir das 22h. Os ingressos custam R$ 80,00 (primeiro lote), R$ 100,00 (segundo lote) e R$ 120,00 (terceiro lote).
Pós 1h a festa rola solta, com champanha liberada ate às 5h. Ingressos antecipados para a festa a R$ 40,00, R$ 50,00 e R$ 60,00 por pessoa (primeiro, segundo e terceiro lotes) à venda na loja 5 Marias. Informações pelos telefones 8124-0080, 9129-1383 e 9133-2507.

* Hora Extra
No Hora Extra (rua Gonçalves Chaves, 1.135) a Noite da Champanha marca a virada para 2009, a partir da meia-noite. Animação da banda Black Bird. Reservas de mesas e mais informações pelo telefone 3279-4209.

* Réveillon das Arábias
Na Estância do Saladero, a caminho do Laranjal, ocorre a 8ª edição do Réveillon Luna, este ano com temática árabe. Dançarinas, malabares, cuspidores de fogo e bartenders farão a animação da festa, que terá como atrações musicais Toni Ribeiro e banda, bandas Entrecot, Agora é pra valer, Três segundos e grupo Doideira. Quem comanda o som na pista são os DJ´s Sócrates, Cris, Change e Maicon.
Ingressos antecipados à venda nas lojas Claro a R$ 20,00 (primeiro lote) e R$ 25,00 (segundo). Para o camarote da Bohemia os ingressos custam R$ 40,00 e R$ 50,00. Informações pelos telefones 8402-8388 e 8407-0256.

* Réveillon no Moa
O Bar Moa também abre as portas para chegada de 2009, a partir da 1h. No palco, a banda Kook´s levará ao público um diversificado repertório de pop-rock. Os ingressos antecipados, com direito à champanha, custam R$ 20,00 e podem ser adquiridos na loja Aloha. O Moa fica na avenida Adolfo Fetter, 3.100, no caminho do Laranjal.


... em Rio Grande

* Réveillon da SAC
A Sociedade Amigos do Cassino (SAC) promove a partir da meia-noite a festa da virada com animação das bandas Dupla Face, Swing Balanço, Sambaê, Tchê-Forró e Koots, além de Djs na pista. Ingressos antecipados à venda na secretaria do clube por R$ 15,00.

* Country Club
Com área de shows, espaço eletrônico, quatro ambientes e quatro bares, o Country Club também promove a festa para celebrar a chegada de 2009. Os ingressos antecipados custam R$ 25,00 e podem ser adquiridos nas lojas AM/PM dos postos Ipiranga, no Pansera Lanches e na Hercílio Calçados. As atrações musicais da noite não haviam sido confirmadas até o fechamento desta edição. Mais informações pelo telefone 3236-9077.

* Pub St. Patrick
No Pub St. Patrick cada reserva de mesa vale uma garrafa de champanha. Shows com a banda João Solteiro e Jeff & Banda, e após animação com DJ Moita. Ingressos custam R$ 20,00.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Recesso de final de ano

Caros leitores,

Vou sumir por uns dias. São apenas 5, mas farei o possível para sentí-los o mais longos quanto for possível, para que o "recesso" pareça férias.

Até o dia 5, nada de MSN, Plurk, Twitter, Blog ou similares. Nem e-mail eu pretendo abrir. Eis o meu desafio de Ano Novo: Cinco dias desconectada.

Será que consigo? O certo, mesmo, é que dia 5 estarei de volta, e espero que com todo o gás para começar o ano!

Por hora, em 2009 eu desejo menos...

Menos preocupação.
Menos formalidade.
Menos nuvens no céu.
Menos roupa.
Menos encanação.
Menos se levar a sério demais.
Menos escritório.
Menos cara feia.
Menos despertador do lado da cama.
Menos falta de tempo.
Menos resolver tudo por email.
Menos chapinha.
Menos distância.
Menos complicação.

Ah, eu quero menos pra mim...e quer saber? Eu desejo o mesmo pra você!

Agora, sigo eu, em busca de resgatar a leveza, a singeleza, a singularidade da vida! Ah, vou calçar as Havaianas!

Um grande abraço, boas festas (sem exageros) e até a volta!

Se tudo correr bem, ainda pego uma praia hoje no final do dia...


P.S.: Amanhã, a partir das 9h, entrará uma postagem com o agendão de festas de Réveillon em Pelotas e Rio Grande. Espero que as informações sejam úteis. Só para esclarecer, essa postagem foi feita hoje (30) e programada para ser publicada amanhã (31). O mesmo conteúdo sairá também na capa do caderno Zoom, do Diário Popular desta quarta-feira. Bye!

Releituras da BPP

Lá dentro o cheiro de tinta fresca ainda pode ser sentido. Livros e leitores respiram novos ares. O antigo ficou como novo, de novo. Do lado de fora da Bibliotheca as pessoas passam, olham curiosas, admiram. Alguns entram para ver de perto os detalhes da arquitetura, agora mais em evidência.

O pelotense Luiz Eduardo Fonseca, que reside atualmente em Praia Grande, no estado de São Paulo, fez questão de mostrar à paulista Ildaci Oliveira as belezas do prédio histórico. "No meu tempo de colégio eu fazia muita pesquisa aqui. Dá gosto reencontrar um lugar de tantas lembranças bem cuidado", fala ele, enquanto a turista observa admirada a pintura no teto do hall de entrada.

O primeiro dia em que a Bibliotheca Pública Pelotense reabriu ao público após a conclusão da primeira obra de restauração integral de sua história, desde 1888, foi de movimento incomum. "Normalmente nas quintas é que vem mais gente. Hoje está um pouco acima do normal para uma segunda-feira", disse a estagiária Juliana Cruz. Ontem, às vésperas de mais um feriado prolongado, muitos sócios estavam em busca de leituras, logo pela manhã. Outros leitores assíduos compareceram para conferir por dentro o resultado que pôde ser admirado por fora na noite de terça-feira passada, quando um concerto da Sociedade Pelotense Música pela Música marcou a reentrega do prédio restaurado à comunidade.

Por entre as prateleiras, o vigilante da Guarda Municipal Onório Soares passava os olhos pelos títulos e autores à procura de obras da literatura gaúcha, talvez escondidos por ali. Ele é mais um entre os quase 300 sócios da Bibliotheca que se mantiveram assíduos mesmo durante as obras, quando o atendimento aos freqüentadores não foi interrompido. "Eu sempre achei esse lugar fantástico. Agora ele criou vida nova. Além do prédio, a gente sabe que muita gente aqui trabalha por amor à camiseta. Espero que o nosso povo saiba valorizar esse espaço."


Refúgio

Apesar do barulho de algumas marteladas - as últimas dessa obra - que ainda eram ouvidos ontem pela manhã e da movimentação de operários que davam os últimos retoques na pintura exterior, a professora Flora Bilhalva preferiu ir até a Bibliotheca terminar o relatório de um projeto a ficar em casa para fazer o trabalho. "Dá gosto de vir pra cá. O ambiente é acolhedor, dá vontade de ficar. Num lugar assim a gente se sente mais motivada e não fico tão dispersa como em casa", diz a professora, que pensa em trazer os alunos da educação infantil para conhecerem o local.

Para o estudante Edegar Ribeiro Júnior mais que uma opção, a Bibliotheca é um refúgio essencial onde estudar. Quando a Casa do Estudante fecha, é pra lá que ele e outros moradores rumam de posse de livros e cadernos. "Gostei muito da recuperação do prédio. Chama a atenção os móveis antigos em contraste com a estrutura que agora parece novo principalmente por causa da pintura", admira.

Na sala ao lado, vários senhores dividem mesas e folheiam jornais, repetindo uma rotina diária. "Demorou pra ficar pronta, mas o trabalho foi muito bem feito", elogia o técnico em enfermagem Eduardo Siqueira.


Serviço

A Bibliotheca Pública Pelotense fica aberta ao público de segunda à sexta-feira das 9h às 18h. Informações pelo telefone 3222-3856 e no site www.bibliotheca.org.br.


Texto: Bianca Zanella | Foto: Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 30 de dezembro de 2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Tequila Baby

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Para matar a saudade...

Eles estão de volta... depois de deixar a platéia do Guarany com "gosto de quero mais" em setembro do ano passado, quando cantaram de improviso a nova canção em homenagem à terra natal... Kleiton e Kledir fazem hoje à noite o show de encerramento do projeto de Natal Feliz Cidade, na Praça Coronel Pedro Osório.

JustificarPassado tanto tempo longe, o que se espera do reencontro com os amigos pelotenses é uma oportunidade para colocar a conversa em dia. Por isso, a primeira pergunta dessa entrevista - concedida por telefone no intervalo das gravações do novo DVD - não poderia ter sido outra que não uma indagação sobre o novo projeto que vem por aí.

E Kleiton estava ansioso para contar as novidades. "A primeira coisa que eu quero dizer é que a música Pelotas vai estar no DVD e também no show, mas agora com todo o tratamento. Aquela vez fizemos um lançamento improvisado, nem tínhamos ensaiado direito", confessa.

A dupla está empolgada. Depois do recente sucesso do CD e DVD Ao Vivo, que resgatou antigos hits e trouxe ainda duas faixas inéditas - Capaz e Então tá - os irmãos se voltam para um projeto inédito, gravado em estúdio, com base acústica e alguns toques de guitarra elétrica. "É algo completamente diferente de tudo o que já fizemos antes. Não é porque é feito em estúdio que vai ser 'tudo igual'" afirma ele, sem revelar exatamente o que o público pode esperar.

"Acredito que as pessoas vão gostar. Ele se parece muito mais com um filme que com um DVD. Várias histórias são contadas através das músicas e cada música recebeu um tratamento como se fosse um mundo em particular. Está ficando muito interessante", diz o músico, que há tempos tinha vontade de realizar esse trabalho.

E que tempo! Basta lembrar que a maior parte dos grandes sucessos da dupla - jamais esquecidos e cujos refrães são cantados, tidos como modernos, pelas sucessivas gerações - foram gravados ainda na remota década de 80. "Nós nunca paramos de compor. Para o disco novo selecionamos 13 músicas entre cerca de 70 que temos prontas."

Além do bom e velho repertório que o público não cansa de ouvir, os irmãos Ramil trarão na bagagem algumas palhinhas das novas canções. Oportunidade para os pelotenses conhecerem Tudo eu - uma verdadeira viagem dentro da letra que diz "eu não sou atlas para carregar o mundo nas costas" e a intimista Estrela cadente. "Queremos estimular a imaginação das pessoas sobre o novo projeto", diz Kleiton, que não confirma se alguma(s) música(s) do novo disco será(ão) disponibilizada(s) pela Internet antes do lançamento, previsto para o primeiro semestre de 2009. "É preciso que se diga que este é um trabalho muito longo e grande. Tem muita gente envolvida, estamos há mais de um ano trabalhando nisso. Por isso, quando chega o momento de dividir o disco com o público, isso não pode ser feito de qualquer jeito", explica cauteloso.


Em família

Divididos entre o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, Kleiton e Kledir passarão, este ano, o Natal em Pelotas. "Eu dou o maior valor pra isso. Quando morei na França, teve um Natal que eu ia passar em Paris. A cidade estava (mais) linda, toda iluminada. Cada vitrina em Paris era uma obra de arte. Mas na última hora eu resolvi pegar um avião e vir embora que eu tava morrendo de saudade! Paris é linda, Nova Iorque é linda, Berlim é linda... mas nada substitui estar com a família e com os amigos."

A ceia da família Ramil, segundo Kleiton, em quase nada foge do comum. "A gente costuma trocar presentes, fazer amigo secreto, os mais jovens fazem também o inimigo secreto. É o tempo que a gente tem para brincar e conversar. Vai ser uma delícia! Faz tempo que eu não passo o Natal em Pelotas!", fala animado.

No show de hoje à noite, terão a companhia do irmão caçula, Vitor Ramil (que provavelmente subirá no palco para interpretar Vento Negro).


Não perca!

O quê:
show com Kleiton e Kledir - Encerramento do Projeto Feliz Cidade, do Sesc
Quando: hoje, às 21h
Onde: na praça Coronel Pedro Osório


Participe!

Contribua com o NATHOLL - campanha de arrecadação de alimentos, agasalhos e brinquedos promovida pelo Grupo Tholl. As doações poderão ser entregues na praça das 9h às 17h.


Texto: Bianca Zanella | Foto: Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pornô Rock

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Obrigatório não, mas... necessário?

Na maioria dos clubes o exame médico deixou de ser obrigatório para os freqüentadores de piscinas com o aval de uma norma técnica da vigilância sanitária do município. Apesar das garantias oferecidas pelo controle da qualidade da água, ainda tem gente com o pé atrás na hora do mergulho.

Dia de sol e calor na cidade, em período de férias escolares principalmente, é sinônimo de clubes cheios. E no fundo da água cristalina, uma dúvida mergulha junto com os freqüentadores das piscinas públicas: a prática é segura para a saúde?

Em 2004, uma norma técnica operacional da Vigilância Sanitária do Município tornou facultativo o exame médico para os usuários e desde então a maioria dos clubes aboliu a prática da rotina de seus associados. Até porque, muitos permitem o acesso de visitantes, acompanhados de sócios, que nem sempre programavam a visita ao clube a tempo de fazer um exame prévio.

A norma da Vigilância Sanitária não regulamenta a forma do tratamento da água, apenas obriga as instituições a terem um responsável técnico para fazer esse controle e recomenda que antes de entrar na piscina os usuários passem por um banho de chuveiro. Nem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem a Vigilância Sanitária Estadual possuem normatização específica a respeito do assunto.

Segundo a coordenadora do Departamento de Vigilância Sanitária em Pelotas, Jussara Morales, o exame deixou de ser obrigatório porque o tratamento da água foi aprimorado. "O controle microbiológico o substituiu", afirma.


Análise química

Em geral as piscinas são tratadas a base de filtração - para eliminar impurezas - e cloração - para combater germes e bactérias. Eventualmente as águas devem receber também clarificantes, normalmente à base de sulfato de alumínio, para reduzir a turbidez, e um algicida para impedir o desenvolvimento de algas.

Isso, no entanto, não é garantia de segurança quanto à qualidade da água afirma o bacharel em Química Vinícius Gonçalves, que trabalha como técnico químico no Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep). Segundo ele, a fiscalização feita anualmente pela Prefeitura - apenas para a renovação do alvará - é insuficiente para dar garantias aos usuários. "Os clubes tem o responsável técnico, mas essa pessoa nem sempre acompanha de perto o tratamento", diz ele que já trabalhou nessa função. "Em geral a água das piscinas ou é de poço ou é do Sanep e na maioria das vezes é de boa qualidade. Mas, como o cloro é extremamente volátil é muito difícil manter a concentração adequada", completa Gonçalves que defende a importância do exame médico.

A opinião é compartilhada com a também bacharel em química Beatriz Farias, responsável pelo controle de qualidade nas piscinas do clube Gonzaga - um dos poucos da cidade que mantém a exigência de atestado médico para seus freqüentadores. "O tratamento com cloro evita o risco de contaminação, mas o exame médico é um parâmetro a mais, que associado ao controle da qualidade da água aumenta a garantia para o usuário", argumenta.

Para o representante da empresa Aquasan que presta assistência técnica ao Clube Brilhante, Márcio Fonseca, mais importante que o atestado médico é o tratamento da água. O clube, que chega a receber uma média de 500 pessoas por dia durante o verão, aboliu a exigência do exame médico desde a temporada passada.

"Uma água bem tratada torna o exame desnecessário. A única exigência é o uso prévio do chuveiro, que evita que as pessoas levem para a água impurezas como pó, fios de cabelo e gordura de bronzeadores e protetores solares", explica. No clube os funcionários efetuam o controle químico das piscinas três vezes ao dia e a filtração é constante.


Análise médica

Apesar do "pé atrás" de alguns, o clínico geral Nelson Duarte acredita que o uso de piscinas públicas não ofereça praticamente nenhum risco à saúde dos freqüentadores. "É seguro, tanto quanto é seguro tomar banho no Laranjal." defende ele, que em anos de trabalho em hospitais públicos diz que nunca viu casos de contaminação através de contato com a água que justifiquem o alarde. "Eu tenho mais medo de contaminação química, provocada por derramamento de óleo por exemplo, do que a contaminação provocada por coliformes fecais."

Para o médico, o excesso de cloro poderia ser mais prejudicial que a falta. "Engolir água da piscina com muito cloro é diarréia na certa e o contato com os olhos pode provocar uma conjuntivite química", diz o médico, que ainda mensiona os prejuízos para os tecidos externos como a pele e os cabelos. "O cloro deve estar na medida exata para manter a água acéptica e os clubes também devem se preocupar com a acepcia nos banheiros, vestiários, pisos e contornos das piscinas. Isso já é o suficiente."

Segundo ele não há estudos que indiquem que a incidência de infecções é maior entre os freqüentadores de piscinas públicas. Ele também diz não acreditar que as crianças sejam mais vulneráveis a adoecerem por contágio na água. "As infecções transmitidas por utensílios de manicure mal esterilizados são muito mais comuns", compara.

Para quem tiver algum machucado ou ferida aberta ele sugere que após o banho seja feito um novo curativo com aplicação de antiséptico "para garantir".

"Em geral, quando se fala de tratar a água as pessoas se preocupam mais com a aparência dela que com a qualidade efetiva. Eu já vi diretor de clube expulsar gente da piscina com vitiligo quando se sabe que vitiligo não é uma doença contagiosa, apenas por achar de 'má aparência' as manchas brancas na pele da pessoa. Isso é questão de preconceito", conclui.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Viva Bem / Páginas Centrais | Publicado em: Pelotas, Quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

The Beatles Fan Club Band



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Concerto


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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

20 X 20


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1º Ato 2 em 1

Núcleo de Ginástica e Dança 1º Ato Tavane Viana apresenta É tempo de brincar e Contrastes nesta quarta-feira

Um palco e dois espetáculos em uma mesma noite. Por onde começar?

O homem em solidão. Só. O homem e seu par. O homem e seus semelhantes. O cenário é a roda, é vermelho, é a vida. A vida impulsionada pelas contradições... A vida colorida de preto e branco? De certo e errado? Assim - feito de paradigmas e traduzido em movimentos - Contrastes volta ao palco após a estréia, em maio deste ano.


"Escolhemos esse tema para refletir sobre a emoções que envolvem esses aspectos opostos da vida, que coexistem no cotidiano", diz Vânia Viana, que assina a direção artística do espetáculo coreografado pela filha, Tavane Viana. A montagem da academia 1º Ato foi selecionada no edital de Fomento às Artes Cênicas no ano passado e é com ela que o grupo pretende dar os maiores passos a partir do ano que vem. "A proposta desse espetáculo é mostrar para a comunidade uma companhia mais madura, mais direcionada para a dança profissional", diz o produtor Daniel Amaro. Em cena, 20 bailarinos selecionados traduzem contrapontos em passos de jazz, dança contemporânea e street dance.

Não é o começo. Contrastes é na verdade a segunda parte de uma apresentação cujo início vem em tom de brincadeira, embora também com suas comparações dualistas. Em É tempo de brincar o público é convidado a partilhar da alegria da infância através das brincadeiras de ontem e de hoje. As crianças deixaram de brincar? Ou só deixaram de brincar de pega-pega porque os games se tornaram mais interessantes?

Com graça, o mundo moderno é levado ao palco pelos olhos das crianças, nos passos e gestos de bailarinos entre 6 e vinte e poucos anos de idade. "Queremos resgatar os momentos da infância mais significativos e felizes", comenta Vânia. A apresentação marca o encerramento das atividades anuais da escola de dança.


Prestigie!

O quê:
Espetáculo duplo: É tempo de brincar e Contrastes
Quando: amanhã (10), às 21h (duração de aproximadamente 50 minutos cada ato)
Onde: no Theatro Sete de Abril
Quanto: ingressos a R$ 12,00 e R$ 6,00 (para idosos, professores e estudantes) à venda na academia (rua Santa Cruz, 1.300) e no dia do espetáculo na bilheteria do teatro


Texto: Bianca Zanella | Foto: Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 09 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Cartolas


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Por campo, galpões e melodias

De carreira são dez anos, mais de 60 músicas gravadas em discos de festivais e algumas prateleiras de prêmios colecionados pela estrada da vida afora. Apesar da bagagem, Raineri Spohr sente como se estivesse apenas começando, como a cada nova experiência, desde que seu CD de estréia - Por campo e galpões - ficou pronto, há mais ou menos um mês. "Eu tô começando de novo", diz com a humildade - um tanto quanto constrangida - que lhe é peculiar. "Raineri é um pedritense de alma pura e mirada sincera", como diria Guilherme Collares na apresentação do CD.


O disco já está nas lojas (Multisom e Studio CD´s, R$ 11,90), mas os shows de lançamento na região, por conta da agenda de festivais, só devem acontecer no ano que vem. O público, entretanto, teve uma pequena mostra do trabalho na apresentação de Raineri durante a programação da 36ª Feira do Livro.

Se as coisas tem seu próprio tempo para acontecer, este é um disco que veio em boa hora, nem antes nem depois do tempo certo. Isso porque pode até significar um "recomeço", como insiste o músico, mas a sua trajetória não passa em branco neste trabalho tão esperado por ele.

Poucos são os "primeiros CD´s" lançados no cenário local e regional com qualidade equivalente a este, bem cuidado da produção/gravação ao encarte. Raineri está inteiro em cada uma das 12 faixas - em poesia e melodia - bem acompanhado por suas bem-sucedidas parcerias, como os instrumentistas Edilberto Bérgamo, Gustavo Oliveira, Guilherme Ceron, Fábio Andrade, Rodrigo Maia e Felipe Radünz, e os compositores Adriano Alves, Roberto Luçardo e Eron Vaz Mattos, entre tantos.

A idéia inicial, que era fazer uma coletânea das participações em festivais gravadas ao vivo, foi deixada de lado em nome de um projeto maior. "Deixa isso para os poetas e encara a coisa como gente grande", foi o conselho que ouviu dos amigos, companheiros de música, que o incentivaram a gravar o álbum inédito, em estúdio.

No entanto, entre o período da gravação - no segundo semestre do ano passado - e o lançamento este mês, várias músicas foram selecionadas em festivais, conferindo ao CD um atestado de qualidade. A chamarra Despachando a trote largo foi a canção mais popular no Canto das Invernias e o rasguido Baeta Colorada venceu a categoria de melhor grupo instrumental na Vigília do Canto Gaúcho, em Cachoeira do Sul, para citar apenas duas participações premiadas.

Inéditas mesmo, no lançamento, são as canções Potra Solidão, o chamamé Ainda hoje cedo e a milonga No rumo da ilhapa.


Versos campeiros criados na cidade

Se é possível sentir saudade do que não se viveu, Raineri é a prova que sim. Sua vivência no campo foi apenas ocasional. Natural de Dom Pedrito, hoje aos 27 anos, foi criado na cidade. "Sou um gaúcho urbano", diz ele, que ainda assim nunca esqueceu dos tempos de guri vividos no interior do Mato Grosso. "Acordar no campo, comer pão feito em casa com manteiga é diferente que acordar na cidade", lembra com saudoso idealismo da identificação imediata que teve com a vida campeira.

"Eu me apaixono pelas imagens do campo, e canto por quem faz essas lidas e por quem merece. Falar da prenda, do homem do campo, da sua humildade e ao mesmo inteligência e do jeito como ele faz as coisas com amor é o que gosto", diz o romântico confesso.

Consciente de que "ninguém fica rico com um disco", Raineri apresenta seu CD como cartão de visitas e pretende ir além. "Todo mundo tem um sonho. Eu pretendo gravar outros e seguir cantando com essa sensibilidade que eu tenho para transmitir essa imagem do campo que eu canto e que me encanta."


Texto: Bianca Zanella | Imagem: Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Segunda-feira, 08 de dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

Uma outra versão da história

Onde tudo acaba em Carnaval, nem os clássicos escapam

Há mais de dois mil anos a mesma história é contada. Ou quase a mesma. Protagonizado por José, Maria e o Menino Jesus o episódio bíblico da fuga do massacre de Herodes ganha ares tropicais na releitura apresentada pela companhia teatral Stravaganza, de Porto Alegre. Para quem não se lembra, a Cia. Stravaganza é a mesma que apresentou em setembro a Comédia dos Erros, no auditório do colégio São José, durante a Mostra Sesc de Teatro - Discutindo Sheakespeare.


A comédia Sacra Folia, que será apresentada neste domingo na praça Coronel Pedro Osório, é uma adaptação tupiniquim do estilo de teatro criado pelos gringos - a chamada Commedia dell'arte. "É uma peça popular e sofisticada ao mesmo tempo", diz a diretora Adriane Mottola, que não poupa elogios à rica poética do texto escrito por Luiz Alberto de Abreu.

Nessa versão da história, a sagrada família recebe a ajuda de dois espertalhões, e por causa disso erra o caminho da fuga e acaba indo parar em Belém... do Pará! "A peça é uma brincadeira mas que tem um sentido profundo. Na verdade, os malandros pensam que se o Menino Jesus vai mesmo trazer 'fartura' então ele tem mais é que vicar aqui no Brasil pra ajudar a nossa gente", fala Adriane, adiantando uma das possíveis interpretações.

Ao melhor estilo do teatro de rua, o espetáculo promete encher os olhos do público com o colorido vibrante das máscaras, figurinos e cenários, além de jogos acrobáticos e alguns improvisos para dar ainda mais graça à folia natalina.

A apresentação faz parte da programação do projeto Cidade Feliz, do Serviço Social do Comércio (Sesc), que continua até o dia 22 de dezembro.


Não perca!
O que: espetáculo teatral Sacra Folia - Um auto brasileiro
Quando: hoje, às 21h
Onde: na praça Coronel Pedro Osório
Sugestão: levar cadeira


Próximas atrações:

A temporada cultural especial do Sesc continua na semana que vem com mais música, dança e teatro. Confira as atrações dos próximos dias:

Quarta-feira (10)
20h30min - Projeto Carinho | Apae
21h30min - Banda Filhos do Sol (Banda da Promotoria)

Quinta-feira (11)
20h30min - Toni Konrath
21h - Marquinho Brasil

Sexta-feira (12)
20h - Palhaço Bolaxa conta as lendas do Natal
21h - Grupo de Choro Reminiscências

Sábado (13)
20h30min - Conjuntos Vocais: Costinha, Canto Livre e Original Samba

Domingo (14)
20h -Palhaço Bolaxa conta a história do Pequeno Príncipe
20h30min - Misto Quente - Circo Girassol


Não esqueça:

O Clube da Maturidade Ativa do Sesc realiza até o Natal uma campanha de solidariedade que irá beneficiar instituições carentes da cidade. Participe doando brinquedos e alimentos não-perecíveis no ponto de coleta instalado na praça Coronel Pedro Osório no horário das apresentações.


Visite o Bom-Velhinho:

De segunda à sábado o Papai Noel do Sesc recebe visitantes na casa do Calçadão (em frente ao chafariz da rua Sete de Setembro), das 16h às 19h, onde na companhia de seus ajudantes oferece atividades recreativas e culturais para crianças de até 12 anos de idade.

Entre as 20h e as 22h (inclusive aos domingos) o Bom-Velhinho muda-se para o endereço da Praça Coronel Pedro Osório.


Texto: Bianca Zanella | Foto: Cláudio Etges / Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Estilo / P.12 | Publicado em: Pelotas, Domingo, 07 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Livro extra para os fãs de Harry Potter

O sétimo e último livro de uma das séries mais bem sucedidas da literatura chegou às prateleiras no ano passado, mas a história do jovem bruxo ainda deve render muitas páginas inéditas.

Esta semana foi lançado mundialmente o livro Contos de Beedle, o Bardo (no Brasil pela editora Rocco, R$ 24,50 , 128 págs.). Como no resto do mundo, a renda gerada com a venda desta publicação será revertida para uma entidade beneficente criada pela autora J.K. Rowling.

Contos de Beedle, o Bardo é um dos cinco volumes fictícios de contos de fadas deixados pelo professor Dumbledore para Hermione (personagens da série) no sétimo livro. Apenas uma das histórias, O Conto dos Três Irmãos, aparece em Harry Potter e as Relíquias da Morte.

Originalmente, o livro - primeiro lançado por Rowling após o final da série Harry Potter - teve apenas sete cópias produzidas. As cópias, escritas à mão e ilustradas pela autora, foram presenteadas a amigos e apenas uma foi leiloada.

Lançamento em Pelotas

Para comemorar a chegada do livro Contos de Beedle, o Bardo por aqui, o grupo Satolep´s Army, em parceria com a Livraria Mundial e comerciantes de Pelotas, promove neste sábado (6) a partir das 18h um super lançamento com atividades para leitores de todas as idades. O evento será no Centro Universitário de Cultura e Artes (Cuca), localizado na rua Félix da Cunha, 62.


O livro, lançado mundialmente esta semana (no Brasil pela editora Rocco, R$ 24,50, 128 págs.) é um dos cinco volumes fictícios citados na série Harry Potter, que teve seu sétimo e último livro publicado ano passado. Quem for, poderá adquirir-lo mais barato.

A autora J.K. Rowling destinará a renda da venda dos Contos de Beedle em todo o mundo para uma entidade beneficente criada por ela, que presta assistência a crianças em vários países da Europa.

Navegar é preciso...

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Não é de se jogar fora...

Estréia nesta quinta-feira (4) o documentário Não é de se jogar fora, produzido pelo curso de Cinema e Animação da UFPel em parceria com a Moviola Filmes.

O filme, cuja temática gira em torno da questão do lixo na cidade de Pelotas, foi realizado pelos alunos da disciplina de Cinema Documentário.


O lançamento será às 20h30, na frente do IAD/UFPel (Alberto Rosa, 62).
A entrada é franca. Leve sua cadeira de praia.

Pequenas doses de arte e humor

Quanta graça, quanta arte cabe em até 360 segundos? Para testar os limites do tempo na expressividade cênica o Núcleo de Teatro da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) realiza nesta sexta-feira (5) o 1º Festival de Cenas Curtas, em comemoração a seus 12 anos de atividades.

As esquetes duram poucos instantes, mas prometem diversão para a noite inteira, a conta-gotas. "Vai ser um momento festivo e descontraído para confraternizarmos e comemorarmos os bons resultados desse ano", avalia com entusiasmo o diretor do Núcleo, Adriano de Moraes. A expectativa é de que entre as 22h e as 2h da madrugada sejam apresentadas cerca de 30 cenas em dois ambientes, intercaladas por música, bate-papo e performances interativas com o público. "Nesse festival todo mundo vai estar em cena, e todos vão se divertir, assistindo ou apresentando esquetes", diz o professor em tom provocativo.

Na disputa do festival, que será julgado por pessoas leigas, estarão em jogo prêmios em categorias inusitadas como Melhor e Pior Esquete - individual e em grupos -, Mr. e Miss Esquete, Esquete Simpatia e "prêmios de consolação" para incrementar a brincadeira.


JustificarVale tudo

Dança, teatro, dança-teatro, música, poesia etc. Vale tudo para participar do festival que irá integrar as mais diversas modalidades artísticas e que é aberto à participação de qualquer pessoa. "A nossa expectativa é de que haja bastante improvisação e espontaneidade. Esperamos principalmente que as pessoas sintam prazer em estar em cena", destaca Adriano.

Ele ainda acrescenta que sem fronteiras delimitadas entre palco, platéia e bastidores, o evento será uma oportunidade para atores e espectadores trocarem de papéis: "a gente trabalha muito com a metalinguagem: faz teatro e mostra como ele é feito." Para a estudante de Teatro Lúcia Berndt, esse 'jogo' é a melhor parte do trabalho. "É quanto a gente fica completamente entregue à situação e acaba transformando o que está à volta em uma cena. Na hora sempre dá certo", diz ela, que incentiva pessoas "de fora das artes" a participarem do festival também.


Prestigie!

O quê: I Festival de Cenas Curtas
Quando: sexta-feira, dia 5, a partir das 22h
Onde: no Núcleo de Teatro da UFPel (Praça 7 de Julho, 180)
Quanto: R$ 2,00


Participe!
Inscreva a sua esquete até as 17h do dia da apresentação.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Quarta-feira, 03 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cidade Feliz


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Botando banca...

Pra quem ainda não sabe, ontem eu apresentei meu Trabalho de Conclusão de Curso e tirei 10! Agora estou muito "exibida-colorida"... Bom, finalmente... JORNALISTA!!!

Obrigada aos que me acompanharam até aqui, e vamos em frente!
Abraços, caros leitores!

O Zé e Tatu


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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quem dá mais pelo Museu da Baronesa?

Amanhã (2) é dia de dar lances para a aquisição de obras de arte e dia de contribuir com o Museu da Baronesa. A Associação de Amigos do Museu (Ambar) convida a comunidade para participar de um leilão de gravuras, pinturas, esculturas e desenhos. A renda será investida em projetos e em melhorias na estrutura do Parque e do Museu.

"Nós artistas temos a obrigação de fazer alguma coisa em prol da cultura da nossa cidade. Não é nenhum favor doar um quadro para ajudar essa causa", afirma Arlinda Nunes. "E a Baronesa é um museu pelo qual nós temos o maior carinho", arremata Madu Lopes. Os três fazem parte do grupo de 33 artistas que doaram obras e terão seus trabalhos leiloados durante o evento.

A artista Helena Ferreira destaca ainda um outro objetivo do leilão: "Este é um momento para se valorizar o trabalho artístico que é realizado aqui", lembra ela.

A partir das 19h será servido um coquetel enquanto os convidados poderão apreciar as obras à venda. Haverá sorteio de prêmios à cargo dos apoiadores. Após, será exibido um documentário produzido por alunos do Instituto de Artes e Design da UFPel sobre a obras e artistas envolvidos nesta iniciativa. O leilão deve começar por volta das 21h.

Ainda não foram estipulados os lances mínimos. Os organizadores pretendem que cada artista avalie sua obra, o que desencadeia um dos maiores dilemas da profissão, que só deve ser resolvido, mesmo, na última hora. "É sempre muito complicado colocar preço nos trabalhos. Essa é uma questão muito particular, mas é preciso considerar também o acabamento, a moldura, que são coisas que não saem barato", explica Giane Casaretto.

Para Helena Ferreira, é a trajetória, o espaço, o tempo e o público quem dirão quanto vale uma obra. "É preciso valorizar a identidade do artista. O público às vezes não sabe reconhecer isso porque está muito contaminado pela decoração de interiores", diz, interrompida por Madu Lopes: "Uma obra de arte não é apenas um objeto para preencher um espaço." Ela retoma: "Sim. Por isso o artista não pode perder a sua identidade para agradar ao público e 'estar na moda'", completa.

Para incentivar ainda mais a comunidade a adquirir os trabalhos, a organizadora Helena Ferreira salienta que o pagamento poderá ser parcelado. "Às vezes as pessoas compram gravuras (reproduções) de obras que saem mais ou tão caro quanto o original. É preciso deixar essa prática e ter uma obra de verdade", sugere.


Participe:

O quê:
Happy hour e Leilão de Artes em benefício do Museu da Baronesa
Quando: amanhã, às 19h
Onde: no Salão Nobre do antigo Jockey Club (rua 7 de Setembro, 151)
Quanto: os convites estão à venda na loja R2 e na Emilice Calçados, ao valor de R$ 20,00
Informações: pelo telefone 3222-2771


Quem assina as obras leiloadas:
Adrian Nornberg | Alex Sena | Alice Bender | Ana Holz | Arlinda Nunes | Aurys Abrantes | Clarice Magalhães | Conde | Cynthia Yurgel | Damé | Debora Mirenda | Elenise de Lamare | Giane Casaretto | Graça Antunes | Graça La Falce | Graça Marques | Gracia Calderón | Helena Badia | Helena Ferreira | Lauer | Lisarb Real | Madu Lopes | Maria Gurvitz | Maria Lucia Drummond | Nauri Saccol | Nina de Medeiros | Norma Alves | Pellegrin | Renata Martins | Roberto Bonini | Sandra Kuhn | Stela Terra | Vera Souto


Quem apóia

O leilão em benefício do Museu da Baronesa tem o apoio da Pampah Vidraçaria, Maria Alice Decoração e Design, Bollick Molduras e Emilice Calçados, e patrocínio de Casarão Imóveis, Loja Krause, O Boticário, Castro, Posto Baronesa, Vinícola Salton, Ótica Cristal e R2 Arquitetura e Interiores.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Segunda-feira, 1º de dezembro de 2008

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Aberta temporada de festas II (Programação)

Confira a programação:Justificar
Hoje (28)
20h30min - Abertura da programação | Show com Joca Martins

Amanhã (29)
20h30min - Show com a banda Pimenta Buenta

Domingo (30)
20h30min - Orquestra de Câmara de Pelotas

Segunda-feira (dia 1º/12)
20h - Solenidade de abertura
21h - Chegada do Papai Noel | Mauro Bus | Escolas infantis

Quarta-feira (3)
20h - Grupo Estripulia de malabaristas e pernas-de-pau
21h - O Pequeno Imperador - Grupo de Teatro do COP

Quinta-feira (4)
22h30min - Aluisio Rockembach

Sexta-feira (5)
20h - Estopim - Companhia de Palhaços Clonws
21h - Grupo Oficina de Teatro de Pelotas e Cia. Cem Caras

Sábado (6)
20h - Teatro de Bonecos Estripulia
21h - Especial 50 anos de Bossa Nova - Grupo Pausa & Notas

Domingo (7)
20h - Sacra Folia - Cia. Straganza (Porto Alegre)

Quarta-feira (10)
21h - Banda da Promotoria

Quinta-feira (11)
20h - Tony Konrath
21h - Marquinho Brasil

Sexta-feira (12)
20h - Palhaço Bolacha Contador de Histórias
21h - Grupo de Choro Reminiscências

Sábado (13)
20h30min - Conjuntos Vocais: Costinha, Canto Livre e Original Samba

Domingo (14)
19h30 - Palhaço Bolacha Contador de Histórias
20h30min - Misto Quente - Circo Girassol

Quarta-feira (17)
21h - Solon Silva e coral Louis Braille

Quinta-feira (18)
20h30min - 1º Ato Tavani: Espetáculo de Dança
21h30min - Cuadro de la Expresión del Arte Flamenca

Sexta-feira (19)
20h - Piratas de Rua
21h - Centro Coreográfico Berê Fuhro Souto

Sábado (20)
20h - Auto de Natal - Teatro de Sombras no Theatro Sete de Abril
21h30min - Marco Gottinari

Domingo (21)
20h30 - Novitango - Cia. da Dança

Segunda-feira (22)
Encerramento


Solidariedade

O Clube da Maturidade Ativa do Sesc realizará, durante todos os dias da programação natalina, uma campanha de arrecadação de brinquedos e alimentos não perecíveis. Participe prestigiando as atrações e levando a sua contribuição.


Endereços do Bom-Velhinho

No Calçadão, a Casa do Papai Noel estará aberta de segunda à sábado, das 16h às 19h com atividades recreativas e culturais destinadas à crianças de 0 à 12 anos de idade.
Na Praça Coronel Pedro Osório, o Bom-Velhinho irá receber os visitantes de segunda à sábado das 20h às 22h.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Tudo / Capa | Publicado em: Pelotas, Sexta-feira, 28 de novembro de 2008
***ATENÇÃO: ESTA PROGRAMAÇÃO FOI ALTERADA EM RELAÇÃO AO QUE FOI PUBLICADO NO JORNAL NOS DIAS 10, 12 E 14***

Aberta temporada de festas

Foram-se os livros, vieram as luzes. Mal a praça Coronel Pedro Osório foi desocupada pela feira da literatura, volta a ser tomada por intensa atividade cultural. O ascender das milhares de lâmpadas, a chegada do calor e a alegria nas ruas são um anúncio definitivo: é tempo de festas.

Em clima de Natal, de despedida à 2008, e de boas-vindas ao Ano-Novo o Sistema Social do Comércio (Sesc) presenteia a comunidade com 33 apresentações culturais que irão movimentar um dos principais cartões-postais da cidade ao anoitecer, até o dia 22 de dezembro. O palco no chafariz Fonte das Nereidas, emoldurado pela Praça Coronel Pedro Osório já está montado, pronto para o início das festividades marcado para hoje (28) à noite.


O cantor nativista Joca Martins abre o calendário farto de apresentações. Amanhã quem sobe ao palco é a banda Pimenta Buena e no domingo será a vez da Orquestra de Câmara de Pelotas. Essas são apenas algumas das atrações que prometem tornar ainda mais agradável o passeio dos pelotenses pelo centro da cidade nas noites quentes dessa temporada, além da decoração que já dá ares diferenciados ao Calçadão e à praça.

Segundo o gerente regional do Sesc, Luis Fernando Parada, os artistas locais foram priorizados na programação. Porém, entre os espetáculos estão três grupos de outras cidades que já tinham apresentações agendadas para Pelotas, no circuito do projeto Arte Sesc - Cultura por toda parte. São eles o Circo Girassol, o espetáculo Sacra Folia

No encerramento, um grande show está previsto, mas ainda não foi confirmado. Para deixar o público na expectativa, apenas uma pista: são artistas pelotenses que não se apresentam na cidade desde setembro do ano passado.


Prestigie!

Reúna a família e amigos, confira a programação e aproveite! Sugestão: Levar cadeiras de praia.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Tudo / Capa | Publicado em: Pelotas, Sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

À espera de Maria Rita

O Theatro Guarany hoje acorda a disposto a cair no samba. Não um samba qualquer. À noite, as mãos da platéia vão batucar nos braços das poltronas no ritmo do samba dela, de Maria Rita, uma das vozes mais promissoras da Música Popular Brasileira na atualidade.


A cantora não esconde que começou a carreira, aos 24 anos, só porque "diziam que ela devia cantar". Também, não cantar significava renegar uma preciosa herança genética deixada pela mãe, Elis Regina: a voz. "Sempre quis cantar. A questão não era querer. Era por quê. O motivo passou a existir quando eu percebi que ficaria louca se não cantasse." Hoje aos 30 anos ela comemora a marca de 30 mil cópias vendidas de seu terceiro álbum, lançado em setembro do ano passado, o DVD Samba Meu.

Maria Rita se poupa de dar entrevistas, às vezes. E às vezes, admite, se dá ao luxo de não atender aos fãs. No último dia da temporada de sete dias e seis shows em São Paulo, que terminou no último domingo, ela saiu do palco aos prantos. "Tive uma pequena crise de choro e resolvi que não seria prudente receber os fãs. Fiquei com a cara inchada, um horror. Não houve maquiagem. E cada vez que eu via alguma coisa que me lembrasse que estava indo embora, desatava a chorar novamente", revela em seu diário de turnê, registrado no site oficial.
As confissões seguem: "Estou cansada, mas como nada me dá mais alegria do que meu palco, estou achando tudo muito abençoado, também. Mas morro de saudade do meu filhote... Dia desses ele me despede da função de mãe, gente! Estou dividida..."


Dona do samba

A paulistana, que já foi alvo de críticas extremadas desde que se lançou na carreira musical - tanto positivamente quanto negativamente - demonstra mais maturidade até mesmo em relação ao rótulo, inevitável no princípio, de "filha da Elis". Hoje, ela diz, pelo menos em São Paulo, que se sente bem recebida e compreendida artisticamente.

Ela, que se apropriou do samba, divide o ritmo com o público de uma forma tímida de leve atrevimento. No terceiro álbum mostra um jeito mais moleque, porém faz pensar como seria, se é que seria possível, uma versão mais ousada de Maria Rita, que tanto economiza ousadias. Seu recato, porém, costuma lhe permitir pequenos atos no palco que fogem do script como tirar a sandália no final do show, se estiver muito empolgada, ou então dar uns passinhos de dança. Mesmo porque, diz ela que não sabe sambar. Tudo bem. Quem tem voz não precisa de samba no pé.


Não perca!

O quê:
show Samba Meu, de Maria Rita
Quando: hoje, às 21h
Onde: no Theatro Guarany
Quanto: os ingressos custam R$ 100,00 (platéia) e R$ 90,00 (camarote) e podem ser adquiridos na Farmácia Mais Econômica do Calçadão.


Texto: Bianca Zanella | Foto: Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Imortal

A cadeira de número 33 da Academia Sul-Brasileira de Letras (ASBL) terá novo dono a partir desta sexta-feira. Toma posse amanhã o médico pneumologista e escritor Rogério Gastal Xavier, em solenidade marcada para as 21h no Centro de Integração do Mercosul (rua Andrade Neves, 1529). Seu patrono será José Vieira Pimenta.

Xavier é autor de Maria dos Mares Lunares, coletânea de poemas lançada em maio deste ano pela editora Literalis. Seu nome foi apresentado como candidato à acadêmico pela presidente da ASBL, Lígia Antunes Leivas e foi aprovado por unanimidade pela assembléia geral da entidade.

"A impressão que eu tive ao ler os poemas dele foi imediatamente deslumbrante. Ele tem uma poesia muito contemporânea, que transcende o intimismo. Ele segue a vertente da 'poesia pura' e mostra que poema não é só chorar as mágoas", afirma Lígia Leivas, ao reiterar a justificativa da posse do novo escritor.

Aos 64 anos de idade, Rogério Gastal Xavier começa a escrever seu segundo livro (com previsão de lançamento para o ano que vem), ainda sem título definido, de contos e alguns poemas. Escrever foi um hábito adquirido na juventude e deixado de lado por um tempo, até ser resgatado há cerca de 5 anos. "Hoje não me imagino mais sem escrever; me considero médico e escritor. Escrever se constitui num prazer, numa catarse. Tem seu aspecto lúdico e construtivo", diz ele, entusiasmado com as novas portas abertas pela literatura. "Fico muito contente com o rumo que a literatura está tomando na minha vida. Ingressar na Academia significa, além de uma honra, uma oportunidade de conviver com pessoas que se interessam pelo aprimoramento da nossa língua (que é uma das mais lindas do mundo). É uma possibilidade de instigar, desafiar e difundir a Língua Portuguesa", destacou.

Ao lado de nomes de peso como Moacyr Scliar, Drauzio Varella e Lya Luft, Xavier participa de um projeto da Associação Brasileira do Câncer e teve um de seus poemas escolhidos para fazer parte do livro intitulado Vivo e Conto, que reúne histórias de vidas que convivem com câncer de pulmão.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / P.7 | Publicado em: Pelotas, Quinta-feira, 27 de novembro de 2008Justificar

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

As Letras no Memorial do Sete

Em cena... as letras. Registros de espetáculos que colocaram em evidência a literatura estão reunidos na mostra em cartaz no Memorial do Sete de Abril: Encenando Letras.

Veríssimo, Simões, Drummond... Nomes que já passaram em prosa e verso pelo palco do teatro estão lá, no pequeno beco da rua 15 que nem sempre os passantes se lembram de visitar. Ferreira Gullar, Nelson Rodrigues, Shakespeare, Carpinejar e o outro Veríssimo também, isso para citar apenas alguns dos célebres escritores lembrados na exposição inaugurada durante a Feira do Livro e que chega agora a sua última semana.

Ao refletir sobre Fragmentos de um discurso amoroso - obra de Roland Barthes que interpretou em 1988 - o ator Antônio Fagundes falava do temor que sentia. Isso porque "homens, mulheres, jovens ou maduros, não importa o sexo nem a idade, em todos os cantos do mundo, se identificaram e se apropriaram desses discursos de uma forma tão inalienável que deve ser difícil convencê-los de que existe sempre uma outra possibilidade de interpretação além da sua própria". E não seriam todos os livros - os bons livros - assim, reinventados a cada leitura e possuídos por quem os lê?


O que já esteve em cartaz

A coleção de cartazes no corredor estreito convida a andar pelo tempo nos registros do passado.

Lobo da Costa, o poeta pelotense homenageado na mais recente edição da Feira do Livro, teve sua biografia cênica escrita por Valter Sobreiro Júnior que deu a ela o título: Em nome de Francisco, peça encenada em 1986 pelo extinto grupo Desilab.

Naquele mesmo ano a platéia pelotense assistiu a Deus ajuda os bão, com texto de Arnaldo Jabor, e a'Os Sete Gatinhos de Nelson Rodrigues. Lembra?

Fernanda Montenegro, em 1988, foi Dona Doida inspirada pela obra da Adélia Prado. A filha, Fernanda Torres e elenco passaram por aqui com Orlando, de Virgínia Woolf.

Até mesmo o escritor japonês Ryunosuke Akutagawa dá as caras na exposição. Ele foi homenageado pela companhia uruguaia Teatro Eslabón no espetáculo En el bosque.

"Há vários nomes de escritores e atores com renome nacional e até internacional nessa mostra, mas sempre procuramos mesclar também com obras de artistas locais. Tem muita gente que se encontra aqui", diz a historiadora Érica de Lima, que divide a tarefa de organizar a programação de mostra do acervo do Memorial com a bibliotecária Magali Aquino.

A exposição recorda ainda algumas das 16 edições do Cena Literária realizadas desde março do ano passado. O projeto, realizado tradicionalmente na última quarta-feira de cada mês no foyer do teatro, apresenta ao público como elemento de provocação para o debate esquetes inspiradas na literatura.


Prestigie!

O quê: últimos dias da exposição Encenando Letras
Onde: no Memorial Theatro Sete de Abril (rua 15 de Novembro, 560-A)
Quando: até o dia 5 de dezembro, com visitação de segunda à sexta-feira das 13h às 18h30min


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Quarta-feira, 26 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nos passos da dança

Um passo sapateado aqui, um giro em ponta do pé ali, um pouco de ginga e muito jogo de cintura. Com estes e muitos outros elementos a Companhia da Dança levará para o palco do Theatro Guarany nesta quarta-feira 20 anos de história da academia contados passo por passo.

A abertura terá uma atração exótica: alunos do grupo de Kung Fu farão a "Dança do Leão" - ritual tradicional do oriente para atrair boa sorte - abrindo passagem para coreografias em sete estilos de dança: ballet, jazz, dança do ventre, flamenco, street dance e dança de salão.

Com uma miscelânea de "idiomas" falados com a linguagem do corpo, a mostra promete ser um espetáculo pela liberdade da dança. "É preciso desmistificar a idéia de que determinados estilos de dança são exclusivos para alguns biotipos. A dança tem que ser inclusiva. Qualquer pessoa é capaz de dançar", diz o professor e coreógrafo Leandro Pizani. "Isso não significa que seja um espetáculo sem qualidade. É um espetáculo amador, mas feito com muito comprometimento. Agora é a hora de mostrar para os pais, parentes, amigos e para todo o público o por quê das incontáveis horas de ensaio durante o ano todo", completa a professora Janaína da Rocha.
Muito mais que dança

Entre o glamour dos espetáculos e os bastidores, um cenário para muitas histórias de vida. Para alguns dos mais de cem bailarinos que estarão diante da platéia do Guarany esta será a realização do sonho de pisar pela primeira vez em um palco. E nesse caso, a emoção é a mesma, seja aos 8 ou aos 80 anos de idade.

Em duas décadas, a Companhia da Dança (que antes tinha o nome de Free Jazz Company) coleciona mais de 350 premiações em festivais. Além disso, pelas contas da história, mais de 30 mil alunos de pelo menos duas gerações já passaram pela escola. "Hoje já temos filhos de ex-alunos estudando aqui", orgulha-se Leandro.

"A academia acabou se tornando um ponto onde as experiências de vida vão se somando", completa Jana, citando como exemplo a sua própria experiência. Ela e Leandro são protagonistas de uma trama paralela à história da Companhia da Dança. O casal de coreógrafos se conheceu nas aulas da academia. Casaram-se, e há cinco anos assumiram a empresa. Hoje são sócios, além de parceiros de dança.


Prestigie!

O quê:
Mostra coreográfica Muito mais que dança 2008
Quando: quarta-feira, às 21h
Onde: no Theatro Guarany
Quanto: os ingressos antecipados estão à venda com os alunos da escola ou na Cia. da Dança (rua 15 de Novembro, 755) a R$ 8,00. No dia do espetáculo serão vendidos também na bilheteria do teatro.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 25 de novembro de 2008

Causa nobre

Uma iniciativa da Associação de Amigos do Museu da Baronesa (Ambar) reunirá daqui a uma semana obras de 30 artistas pelotenses por uma causa nobre. As peças serão leiloadas e a renda será revertida para melhorias na infra-estrutura e projetos do museu que é cartão-postal da cidade. Segundo os organizadores, o objetivo da campanha é angariar fundos para qualificar a estrutura do parque para receber os visitantes e tornar o museu cada vez mais atrativo e interessante para a comunidade.

Entre as obras que serão vendidas - ainda sem lance mínimo estipulado - estão pinturas e esculturas assinadas por nomes como Madu Lopes, José Luiz de Pellegrin, Gianne Casaretto e Stella Mazza, entre outros.

"Como museu de arte, o Museu da Baronesa tem a obrigação de divulgar os artistas de Pelotas" disse a secretária da Ambar, Maria Rita Sampaio, que destacou ainda a mobilização de alunos do Instituto de Artes e Design da UFPel na confecção do catálogo da mostra. Eles também são responsáveis pela produção de um vídeo documentário com os artistas participantes que será exibido no dia do leilão.

O evento será o primeiro ato aberto ao público realizado após a restauração do prédio do antigo Jockey Club. "Por isso, vai ser uma oportunidade para que a comunidade possa conhecer o prédio, que é também uma obra de arte", salienta Maria Rita.
Justificar

Participe!

O quê: Happy hour e Leilão de Artes em benefício do Museu da Baronesa
Quando: terça-feira, 2 de dezembro, às 19h
Onde: no Salão Nobre do antigo Jockey Club (rua 7 de Setembro, 151)
Quanto: R$ 20,00
Informações: pelo telefone 3222-2771


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / P.4 | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 25 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

BANCA

Amigos!

Antes do convite de formatura, um convite para assistirem eu passar pelo último obstáculo que me separa do diploma:

Defenderei meu TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - na próxima segunda-feira, dia 1°, às 20h30 no Campus II da UCPel.

A apresentação será aberta e terá na banca os professores Sadi Sapper (orientador), Jairo Sanguiné Júnior e Antônio Heberlê (avaliadores).

O título do trabalho é O PÚBLICO E A IMPRENSA EM BALSAS/MA - RELAÇÃO DE FUNÇÃO E FUNCIONALIDADE.

Grande abraço!

Bianca

domingo, 23 de novembro de 2008

Polêmica na bilheteria II

O que está valendo?

JustificarPara jovens:

* Está assegurado aos estudantes o acesso com 50% de desconto pelas Leis Municipais 3.682/1993 em Pelotas e 4.601/1991 em Rio Grande;

* Embora a lei pelotense exija a apresentação da Carteira de Identidade Estudantil expedida por órgãos estudantis reconhecidos (UNE, UBES, ANPG ou UPES), enquanto estiver vigente a Medida Provisória MP 2.208/2001 - que proíbe a exigência exclusiva do registro em qualquer entidade - a identificação do estudante pode ser feita por qualquer documento que comprove sua condição, inclusive os emitidos pelos estabelecimentos de ensino, associação ou agremiação estudantil a que pertença o aluno.

* Em Porto Alegre, todo jovem de até 15 anos, estudante ou não, tem direito ao benefício da meia-entrada, nos dias estipulados pela lei municipal da capital (9.989/2006), mediante a apresentação do documento de identidade.


Para professores:

* Em Pelotas, a Lei 3.682/1993 estende o benefício da meia-entrada aos professores de estabelecimentos de ensino públicos ou particulares localizados no município.

* Para usufruir do benefício, os professores devem apresentar a carteirinha expedida pelo Sindicato Nacional dos Docentes da Instituição de Ensino Superior (Andes), pelo Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), pelo Sindicato dos Municipários de Pelotas (Simp), pelo Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul - Particulares (Simpro) ou pelo Sindicato Nacional dos Servidores em Escolas de 1º e 2º Graus Federais (Sinasefe).


Para idosos:

* Toda pessoa com 60 anos ou mais de idade tem direito à meia-entrada garantido pelo artigo 23 do Estatuto do Idoso (Lei Federal 10.741/2003);

* Para reivindicar o benefício, o idoso precisa apenas apresentar documento de identidade no ato da compra do ingresso e na portaria. Não é necessária comprovação de renda, como exige a Lei Municipal de Pelotas 3.682/1993 (que restringe o benefício a aposentados que recebem até 3 salários mínimos), já que a norma perde a validade frente à Lei Federal.


Onde vale?

As leis da meia-entrada, em geral, valem para acesso a cinemas, teatros, espetáculos musicais, circenses e eventos educativos extracurriculares, bem como esportivos e de entretenimento, como festas e exposições artísticas.


Entidades estudantis

UNE – União Nacional dos Estudantes
UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
ANPG – Associação Nacional de Pós-Graduandos
Uges - União Gaúcha de Estudantes
Umespel – União Municipal dos Estudantes de Pelotas
Fone: 8434-2097


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Estilo / Páginas Centrais | Publicado em: Pelotas, Domingo, 23 de novembro de 2008

Polêmica na bilheteria I

Instituída nos anos 40, a meia-entrada foi incorporada à cultura de tal modo ao longo das décadas que virou tradição entre os principais consumidores de lazer: com a carteirinha na mão, os estudantes, juntamente com os idosos, representam a maior parcela das platéias dos eventos artísticos, culturais e esportivos no País.

Quando se fala em pagar menos, em princípio todo mundo gosta, mas algumas perguntas são inevitáveis: os preços dos ingressos estão altos porque existe meia-entrada ou a meia-entrada existe porque os ingressos estão pela hora da morte? E se a meia-entrada deixasse de existir, como a CPMF, os preços dos shows, do cinema, do teatro e dos jogos de futebol cairiam imediatamente?

O fato é que com o benefício o ingresso pesa menos no bolso de quem tem direito ao desconto - com o respaldo da legislação federal e também dos estados e municípios - mas pesa mais no orçamento dos promotores de eventos. Para reequilibrar a balança e não deixar de pagar as despesas, o jeito geralmente é repassar o ônus adiante, reajustando a tabela das receitas. E aí...


Quem paga a outra metade?

Longe de ser uma solução definitiva para garantir o acesso à cultura - previsto no artigo 23 da Constituição Federal como competência do Estado - a meia-entrada acaba por dividir os prejuízos entre os artistas, a iniciativa privada – produtores de eventos e exibidores de cinema - e o público pagante - com ou sem desconto. No final, quem paga a conta é o cidadão comum, uma vez que, em geral, o preço dos ingressos sofre aumento proporcional para cobrir o benefício dos estudantes.

Outros apelam para manobras que mascaram o valor real cobrado, como a concessão de descontos promocionais para o público em geral mediante a doação de alimentos não perecíveis, o que é ilegal. "No fundo, não passa de um benefício ilusório", diz o produtor do Grupo Tholl Paulo Martins. "A gente acaba tendo que dobrar o valor do ingresso para não ter prejuízo."

Atualmente, tramitam na esfera federal dois projetos de lei que pretendem regulamentar o benefício dos estudantes, um na Câmara e outro no Senado.

O projeto apresentado pelos senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Flávio Arns (PT-PR) – PLS 188/2007 - corre na frente. Já obteve parecer favorável em duas comissões – a de Constituição e Justiça e a de Educação, Cultura e Esporte – e será votado nesta terça-feira.

O outro – PLC 1007/2007 -, elaborado pela deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), tramita na Câmara em caráter de urgência, mas ainda está em discussões preliminares e não deve entrar na pauta de votação tão cedo.
O texto original dos dois projetos tem vários pontos em comum. O principal deles é a limitação do benefício aos estudantes do ensino regular (educação básica, profissional, superior e especial – para portadores de necessidades especiais). O projeto da Câmara inclui ainda os alunos dos cursinhos pré-vestibulares.

Ambos os projetos derrubam a Medida Provisória 2.208, aprovada durante o governo Fernando Henrique Cardoso, que pôs fim à exclusividade de emissão das carteirinhas para as entidades reconhecidas pelo Ministério da Educação. Pela nova lei, as Carteiras de Identificação Estudantil (CIE) válidas seriam somente aquelas expedidas pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e outros órgãos devidamente autorizados, deixando de valer, portanto, aquelas confeccionadas pela própria escola. “Regularizar isso é o mais importante”, defende o senador Eduardo Azeredo. “Não podemos voltar ao sistema cartorial do passado, mas também não podemos manter esta anarquia de hoje, onde a pessoa faz qualquer cursinho e tem carteirinha de estudante, e onde as carteirinhas são vendidas no meio da rua”, afirma.

Para coibir falsificações e fraudes, o projeto da deputada Manuela ainda prevê a criação de um Selo Nacional de Segurança.


Restrições

Azeredo propõe uma cota máxima de 40% dos ingressos para a meia-entrada em espetáculos e eventos esportivos. É exatamente esse o principal ponto de discussões. Os produtores lembram que a lei dos transportes coletivos, por exemplo, limita o número de acentos reservados para idosos. Mas, para o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) o benefício não deve ser restringido por cotas. Com esse argumento ele teve o pedido de vistas do projeto concedido pelo presidente da comissão de Educação, o senador Cristovam Buarque, e conseguiu assim impedir que o projeto fosse votado já na terça-feira passada.

A deputada Manuela também é contra limitar a venda de ingressos com desconto, apesar de ser a autora – enquanto era vereadora - do projeto que resultou na lei vigente em Porto Alegre desde 2006, que prevê desconto de apenas 10% - ao invés dos tradicionais 50% - nos espetáculos realizados de sexta a domingo e nos cinemas aos finais de semana, entre outras restrições. “A lei de Porto Alegre sofreu modificações. Ela não representa tudo aquilo com o que eu concordo, mas é o que nós conseguimos aprovar. Aqui vai ser a mesma coisa. Não sou intolerante e espero que os demais parlamentares também não sejam e estejam dispostos a dialogar com a sociedade”, justificou.

A proposta de emenda ao projeto do senador Azeredo, que previa restrição do desconto ao finais de semana não passou pelas comissões. Mas entre as emendas apresentadas que foram aceitas pela relatora Marisa Serrano (PSDB-MS) e poderão ser aprovadas com a lei está a proposta da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) que determina a venda de ingressos com desconto somente até 72 horas antes do evento.


Fique atento

Você pode acompanhar a tramitação dessas e outras matérias em discussão no Legislativo através dos sites www.camara.gov.br e www.senado.gov.br.


Responsabilidade social ou sobrecarga na iniciativa privada?

Os produtores fazem as contas e reclamam: no cinema e nos shows mais populares em Pelotas, o público pagante com direito à meia-entrada chega a ocupar em média 70% da platéia. "Aqui, além dos estudantes e dos aposentados, a gente ainda tem que subsidiar os professores. O que justifica uma única categoria profissional ter direito a esse benefício? Sem contar que não recebemos do Estado nenhum tipo de incentivo", indigna-se o empresário Jarbas Mello. “No show do Nenhum de Nós eu subsidiei simplesmente R$ 14 mil em descontos e isso não é pouca grana.”

Para os defensores da lei, isso faz parte da responsabilidade social inerente a toda atividade produtiva. Mas para os produtores o Poder Público simplesmente transfere o ônus que o Estado é incapaz de assumir.

Tanto o projeto que tramita na Câmara quanto o que será votado no Senado prevêem possibilidade de ressarcimento aos produtores independentes através do Programa Nacional de Apoio à Cultura, com verbas do Fundo Nacional de Cultura ou patrocínios, dentro dos critérios da Lei Rouanet. Os empresários, entretanto, acreditam que é um recurso distante da realidade da maioria das produções. "Dificilmente se consegue chegar a esses recursos porque eles dependem de um processo muito burocrático", afirma Mello. Para a deputada Manuela, esta "é uma possibilidade em que cabe nova regulamentação".

Ao ser questionado sobre a necessidade de mecanismos mais acessíveis de subsídio para a iniciativa privada, o senador Azeredo desconversa. "Isso já é outra história... É algo que tem que ser discutido em outro projeto que trate de incentivo à cultura."


Jurisprudência

Nos mesmos moldes dos projetos de lei federais, a Lei Estadual 9.869 que regulamenta a meia-entrada no Rio Grande do Sul, aprovada em 1993, está suspensa desde 2000 por uma liminar. Na interpretação do Tribunal de Justiça do Estado, responsável pelo julgamento em primeira instância, a lei é considerada inconstitucional por ter caráter discriminatório entre estudantes e não estudantes, além de impor intervenção abusiva do Estado no direito de propriedade privada e violar o princípio da livre iniciativa.

Na opinião dos defensores do direito à meia-entrada para estudantes, o benefício deve ser entendido como uma complementação da formação escolar. Outros entendem que a lei acaba por privar do acesso à cultura quem já não tem acesso à educação. Para a deputada Manuela, não há contradição em restringir o desconto a quem é estudante. “O Bolsa Família também é vinculado à educação. Os jovens precisam estar na escola para receber. Se ele não está no lugar onde deveria estar, é preciso pensar em mecanismos que proporcionem essa condição básica”, argumenta.

Segundo ela, a Câmara está mobilizada para criar uma comissão especial da Juventude que irá discutir a criação de um Estatuto que contemple os jovens acima de 18 anos, que não são respaldados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Nesse novo Estatuto, seria incluída também uma norma definitiva para a meia-entrada. “Nós recém conseguimos aprovar uma emenda que inclui o termo 'juventude' na Constituição Federal. Ainda temos muito o que avançar."


Eles querem o direito inteiro

Contra as restrições e contra a exigência de carteirinhas exclusivas, o presidente da União Municipal dos Estudantes de Pelotas (Umespel) - filiada à União Gaúcha de Estudantes (Uges), Alex Cunha, considera os projetos de lei federais um atraso em relação à legislação vigente no município. Segundo ele, a entidade tem atualmente 22 mil sócios e confecciona carteirinhas a R$ 5,00 na sede e a R$ 2,50 para quem solicita o documento nas escolas (para representantes que fazem visitas regularmente às instituições de ensino), enquanto entidades como a UNE e a Ubes cobram entre R$ 15 e R$ 20 pelo documento. "É muito caro. A maioria dos alunos da periferia não tem condições de adquirir."

Além disso, o projeto prevê a validade do documento por um ano, enquanto a lei do município exige a revalidação a cada seis meses. "Esse controle semestral é uma forma de avaliar a evasão escolar e fazer com que quem deixou de estudar pare de receber o benefício da meia-entrada", diz ele.

Alex Cunha é a favor de cotas por "entender o lado do produtor cultural", tanto que se antecipa à legislação e ele mesmo negocia com os organizadores de eventos um percentual de ingressos disponíveis para os estudantes, como fez com o Parque Tupy, que abre inclusive em dias específicos especialmente para receber os grupos escolares. "A gente sabe que se cumprir a lei rigorosamente os produtores quebram", afirma Cunha, que também recebe lotes de ingressos dos produtores para vender separadamente, direto aos associados da Umespel.

Jardel Oliveira, coordenador do Procon em Pelotas, afirma que as denúncias de descumprimento da lei da meia-entrada diminuíram consideravelmente nos últimos meses, depois que o órgão realizou uma campanha de conscientização. Segundo ele, o trabalho contemplou principalmente casas noturnas e organizadores de festas, que de acordo com os produtores de shows são geralmente os menos visados pela fiscalização.

Oliveira diz acreditar que as mudanças só vão burocratizar mais o benefício e dificultar a fiscalização de uma lei que, segundo ele, já não é cumprida muitas vezes. "Se estipularem dias para oferecer o desconto o estudante vai ter que andar com uma tabelinha no bolso pra poder comprar ingresso", afirma. Sobre a venda separada de ingressos para estudantes ele diz: "Não pode, assim não tem como fiscalizar. O estudante tem que comprar ingresso no mesmo local."

Junto com o Procon, o Ministério Público, a Procuradoria Geral do Município e a Secretaria de Serviços Urbanos - que emite alvarás de funcionamento - são responsáveis por fiscalizar o cumprimento da norma. "Os produtores às vezes tentam inverter a interpretação da lei, mas a orientação do Procon é sempre defender a parte mais fraca, que é o consumidor."


Tire suas dúvidas

O Procon em Pelotas fica na rua Professor Araújo, 1.653 e atende de segunda à sexta-feira das 12h30min às 18h30min. Telefone 3284-4477.


Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Estilo / Páginas Centrais | Publicado em: Pelotas, Domingo, 23 de novembro de 2008