Que a crise cinematográfica em Pelotas continua, ninguém duvida. O que se duvida é, se algum dia, vamos sair dessa situação.
Esta semana retornei a uma das únicas salas de cinema que ainda nos restam depois da última vez, de várias, que havia prometido não voltar mais. Não sei se foi a má qualidade da exibição ou o filme – acho que foi as duas coisas - que me fizeram sair de lá com uma nova nota mental que, como das outras vezes, provavelmente será descumprida: nunca mais voltar a este cinema enquanto não for reestruturado. Voltarei, mas sob protestos.
Não é a primeira vez que acontece, eis minha lista de reclamações:
* Ligam o ar-condicionado em pleno verão com uma temperatura que nos faz sentir em pleno inverno. Pô, apesar do friosinho que fazia ontem, ninguém sai com agasalhos extra em pleno janeiro!
* Colocam o filme sem foco. Isso é problema no projetor? No rolo? É o fim…
* Durante o filme o cinema fica vazio. Não tem ninguém pra fazer qualquer atendimento e nem segurança.
* Mesmo sentando nas últimas poltronas, não tem como não ficar quase em cima da tela, de tão estreita que é a sala, entre vários outros motivos que os freqüentadores têm pra reclamar.
Como diria a Aline, até parece que o empresário, Sr. Dono do Cinema, não quer ter um “negócio” e sim uma “boquinha”. Sem investimento, tem é que falir mesmo!!!
***
Fui assistir O dia em que a terra parou a convite do meu irmão. Felizmente, a companhia dele e da amiga Ali, e a comida do Cruz de Malta, após, fizeram a noite valer à pena. De qualquer forma, não reduziu a minha indignação.
O filme é babaca. O roteiro é totalmente previsível e, para variar, os aliens – de uma espécie muito mais desenvolvida que a nossa – não reconhecem a nossa geografia global e chegam justamente no “centro gravitacional do planeta”, o “umbigo do mundo”: os Estados Unidos da América. Eles – os americanos – aparecem no começo mega arrogantes e depois em seqüências de medo e comoção até evoluírem, no tempo que dura o longa-metragem, para tipos muito bonzinhos. Isso, no mesmo estilo heróico e chato de Independence Day ou O dia depois de amanhã (que não é de Et´s mas é babaca igual). Obviamente, nenhum cartão-postal brasileiro foi destruído pelas criaturas vindas do espaço. Também, já nos bastam os vândalos!
A criança do filme, também pra variar, é “espertinha” como toda criança americana, e também mal-criada, teimosa e chata. Mas tão chata que – eu juro – se eu fosse o ET bonzinho do filme eu teria matado aquele guri irritante, e olha que sou contra a violência, especialmente a violência infantil.
A mensagem ecológica – de que precisamos mudar de atitude antes que terminemos por exterminar a vida da Terra – é um blá blá blá sem fim. Tem o mesmo tom arrogante e medíocre. Imagine ouvir lição de moral sobre isso da boca dos maiores poluidores do planeta! Ah, me poupem!
Sem contar a estupidez e a ingenuidade das forças do governo americano diante da “invasão”, que ao cometer tantas trapalhadas faz o filme parecer mais uma comédia que qualquer outra coisa. Definitivamente lamentável.
***
Faz tempo que não vejo um filme realmente bom.
Domingo assisti, de novo, P.S. Eu te amo. Eu adoro, mas esse não conta porque já tinha visto antes. E chorado antes. Ainda bem que dessa vez eu tinha quem me consolasse! (:))
Depois vi Meu nome não é Johny. É bom – bonzinho - mas fica longe de ser “tri bom”. Esperava mais do texto, dos diálogos. Pelo menos, não foi ruim.
Esta semana retornei a uma das únicas salas de cinema que ainda nos restam depois da última vez, de várias, que havia prometido não voltar mais. Não sei se foi a má qualidade da exibição ou o filme – acho que foi as duas coisas - que me fizeram sair de lá com uma nova nota mental que, como das outras vezes, provavelmente será descumprida: nunca mais voltar a este cinema enquanto não for reestruturado. Voltarei, mas sob protestos.
Não é a primeira vez que acontece, eis minha lista de reclamações:
* Ligam o ar-condicionado em pleno verão com uma temperatura que nos faz sentir em pleno inverno. Pô, apesar do friosinho que fazia ontem, ninguém sai com agasalhos extra em pleno janeiro!
* Colocam o filme sem foco. Isso é problema no projetor? No rolo? É o fim…
* Durante o filme o cinema fica vazio. Não tem ninguém pra fazer qualquer atendimento e nem segurança.
* Mesmo sentando nas últimas poltronas, não tem como não ficar quase em cima da tela, de tão estreita que é a sala, entre vários outros motivos que os freqüentadores têm pra reclamar.
Como diria a Aline, até parece que o empresário, Sr. Dono do Cinema, não quer ter um “negócio” e sim uma “boquinha”. Sem investimento, tem é que falir mesmo!!!
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Fui assistir O dia em que a terra parou a convite do meu irmão. Felizmente, a companhia dele e da amiga Ali, e a comida do Cruz de Malta, após, fizeram a noite valer à pena. De qualquer forma, não reduziu a minha indignação.
O filme é babaca. O roteiro é totalmente previsível e, para variar, os aliens – de uma espécie muito mais desenvolvida que a nossa – não reconhecem a nossa geografia global e chegam justamente no “centro gravitacional do planeta”, o “umbigo do mundo”: os Estados Unidos da América. Eles – os americanos – aparecem no começo mega arrogantes e depois em seqüências de medo e comoção até evoluírem, no tempo que dura o longa-metragem, para tipos muito bonzinhos. Isso, no mesmo estilo heróico e chato de Independence Day ou O dia depois de amanhã (que não é de Et´s mas é babaca igual). Obviamente, nenhum cartão-postal brasileiro foi destruído pelas criaturas vindas do espaço. Também, já nos bastam os vândalos!
A criança do filme, também pra variar, é “espertinha” como toda criança americana, e também mal-criada, teimosa e chata. Mas tão chata que – eu juro – se eu fosse o ET bonzinho do filme eu teria matado aquele guri irritante, e olha que sou contra a violência, especialmente a violência infantil.
A mensagem ecológica – de que precisamos mudar de atitude antes que terminemos por exterminar a vida da Terra – é um blá blá blá sem fim. Tem o mesmo tom arrogante e medíocre. Imagine ouvir lição de moral sobre isso da boca dos maiores poluidores do planeta! Ah, me poupem!
Sem contar a estupidez e a ingenuidade das forças do governo americano diante da “invasão”, que ao cometer tantas trapalhadas faz o filme parecer mais uma comédia que qualquer outra coisa. Definitivamente lamentável.
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Faz tempo que não vejo um filme realmente bom.
Domingo assisti, de novo, P.S. Eu te amo. Eu adoro, mas esse não conta porque já tinha visto antes. E chorado antes. Ainda bem que dessa vez eu tinha quem me consolasse! (:))
Depois vi Meu nome não é Johny. É bom – bonzinho - mas fica longe de ser “tri bom”. Esperava mais do texto, dos diálogos. Pelo menos, não foi ruim.
3 comentários:
Enquanto o mega banner do Homem Aranha 2 ainda está pendurado naquela imundice, o filme ontem passava na Globo...
Esqueci de acrescentar na lista de reclamações a falta de higienização nos banheiros.
E uma outra observação: o que é aquela enjambração de janelas que dão para o terreno do vizinho na escada do "shopping"???
As vezes prefiro esperar o filme sair nas coladoras do que assistir na sala 3. É péssima.
Coladoras? Locadoras
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