Banda pelotense homenageia o “Síndico da MPB” em show especial no bar João Gilberto
Era início dos anos de 1970 quando despontava no cenário musical um novo tipo de soul music e funk, com temperos nacionais adicionados pelo vozeirão e pela personalidade daquele que ficaria conhecido como “Síndico da MPB”. O fenômeno da música popular chamado Tim Maia chegava arrasador, embalado pelo swing e por outras tendências rejeitadas pela Jovem Guarda, e se tornaria referência para outros incontáveis músicos que surgiriam depois.
Na cena local, o soul de Tim misturado a outras levadas – como o samba rock - ganhou um sobrenome que mais brasileiro não poderia ser: virou Soul da Silva, a banda que amanhã homenageia uma de suas principais influências na champanharia João Gilberto.
É a segunda vez que os “da Silva” – Daniel Balhego (vocal), Vinicius “Cacalo” Marques (guitarra), Eduardo Simões (baixo) e Renato Popó (bateria) – sobem ao palco para homenagear Tim. Para render tal tributo, em que buscam a máxima fidelidade ao som original, o grupo usa de artimanhas como a que ensina Popó: “para chegar ao timbre grave de percussão que era usado na época a gente coloca uma segunda pele sobre a pele da bateria. Aí o som fica bem semelhante”, garante ele, que descobriu o truque com um aluno. “A música de Tim é marcada pelo balanço perfeito entre baixo e bateria. É um groove característico dos anos 70, 80 com uma sonoridade bastante simples e a gente procura ser fiel a esse estilo.”
Para o show de amanhã o quarteto estará acompanhado do percussionista Jucá de León e dos instrumentistas Alex Ribas e Estevão Hom com naipes de sopro. O repertório da noite fará um apanhado geral da carreira de Tim Maia e, claro, terá “clássicos” como Vale tudo, Que beleza, Chocolate, Sossego entre muitas outras que ficaram conhecidas no timbre grave da voz do músico que morreu em 1998.
Mais sobre a Soul da Silva
Há um ano com a atual formação, a banda teve origem da extinta Funk da Silva, que era liderada também pelo vocalista Daniel Balhego. A troca de nome se deu principalmente porque o público costumava confundir o funk da banda com o moderno funk carioca, que diga-se de passagem, são bastante diferentes.
Nos shows o grupo costuma incluir no repertório covers de Michael Jackson, Jorge Ben, Jota Quest entre vários outro nomes, além do próprio Tim Maia.
Atualmente o quarteto prepara um CD de divulgação com algumas composições próprias previsto para ser lançado em março. Para saber mais sobre a banda acesse www.myspace.com/souldasilva.
Não perca!
O quê: Especial Tim Maia – Show com a banda Soul da Silva
Quando: amanhã (21), pós 21h (abertura com show de Zé Ricardo)
Onde: no João Gilberto Bar e Champanharia
Quanto: ingressos antecipados a R$ 6,00 à venda no posto Cidadão Capaz e na Studio Cd´s
Contato: reservas de mesas pelo telefone 9165-9190
Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Era início dos anos de 1970 quando despontava no cenário musical um novo tipo de soul music e funk, com temperos nacionais adicionados pelo vozeirão e pela personalidade daquele que ficaria conhecido como “Síndico da MPB”. O fenômeno da música popular chamado Tim Maia chegava arrasador, embalado pelo swing e por outras tendências rejeitadas pela Jovem Guarda, e se tornaria referência para outros incontáveis músicos que surgiriam depois.
Na cena local, o soul de Tim misturado a outras levadas – como o samba rock - ganhou um sobrenome que mais brasileiro não poderia ser: virou Soul da Silva, a banda que amanhã homenageia uma de suas principais influências na champanharia João Gilberto.
É a segunda vez que os “da Silva” – Daniel Balhego (vocal), Vinicius “Cacalo” Marques (guitarra), Eduardo Simões (baixo) e Renato Popó (bateria) – sobem ao palco para homenagear Tim. Para render tal tributo, em que buscam a máxima fidelidade ao som original, o grupo usa de artimanhas como a que ensina Popó: “para chegar ao timbre grave de percussão que era usado na época a gente coloca uma segunda pele sobre a pele da bateria. Aí o som fica bem semelhante”, garante ele, que descobriu o truque com um aluno. “A música de Tim é marcada pelo balanço perfeito entre baixo e bateria. É um groove característico dos anos 70, 80 com uma sonoridade bastante simples e a gente procura ser fiel a esse estilo.”
Para o show de amanhã o quarteto estará acompanhado do percussionista Jucá de León e dos instrumentistas Alex Ribas e Estevão Hom com naipes de sopro. O repertório da noite fará um apanhado geral da carreira de Tim Maia e, claro, terá “clássicos” como Vale tudo, Que beleza, Chocolate, Sossego entre muitas outras que ficaram conhecidas no timbre grave da voz do músico que morreu em 1998.
Mais sobre a Soul da Silva
Há um ano com a atual formação, a banda teve origem da extinta Funk da Silva, que era liderada também pelo vocalista Daniel Balhego. A troca de nome se deu principalmente porque o público costumava confundir o funk da banda com o moderno funk carioca, que diga-se de passagem, são bastante diferentes.
Nos shows o grupo costuma incluir no repertório covers de Michael Jackson, Jorge Ben, Jota Quest entre vários outro nomes, além do próprio Tim Maia.
Atualmente o quarteto prepara um CD de divulgação com algumas composições próprias previsto para ser lançado em março. Para saber mais sobre a banda acesse www.myspace.com/souldasilva.
Não perca!
O quê: Especial Tim Maia – Show com a banda Soul da Silva
Quando: amanhã (21), pós 21h (abertura com show de Zé Ricardo)
Onde: no João Gilberto Bar e Champanharia
Quanto: ingressos antecipados a R$ 6,00 à venda no posto Cidadão Capaz e na Studio Cd´s
Contato: reservas de mesas pelo telefone 9165-9190
Texto: Bianca Zanella | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Capa | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 20 de janeiro de 2009
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