Em uma nova tentativa de inserir Pelotas no forte circuito de festivais de música gaúcha, ocorre neste sábado (18) no Theatro Sete de Abril a segunda Salamanca da Canção Nativa. Além de divulgar a poesia e a canção regionalista e incentivar novos talentos, o festival homenageia de uma só vez a música e a literatura gaúcha e pelotense personificada em um de seus principais representantes, João Simões Lopes Neto. As metafóricas referências à lenda da Salamanca do Jarau, explícitas nos nomes que batizam o prêmio e o grupo que o criou, são a maior prova da identidade do projeto, nascido com a proposta de cultuar a cultura tradicionalista em sentido amplo, em todas as suas formas de manifestação.
A iniciativa é do grupo autônomo Alma Forte, Coração Sereno, que semeou a idéia no interior do CTG Rancho Grande, do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG), onde em fevereiro do ano passado foi realizada a primeira edição do festival. "No início eram quatro ou cinco estudantes. A maior parte da gurizada estava no último ano lá, mas mesmo depois que nos formamos achamos que a gente não podia deixar a idéia morrer", conta Lillian Muller, que atualmente é estudante de agronomia e toma a frente da organização junto com Normando Bresolin e Fábio de Castro.
Aposta no entusiasmo
A cada vez que surge um levante eufórico determinado a criar um festival forte no cenário musical pelotense, a pergunta é inevitável: será que dessa vez dará certo? O Círio (Canto Interuniversitário Rio-Grandense) e a Charqueada da Canção, já extintos, são apenas dois de vários exemplos das iniciativas criadas com o mesmo objetivo que não prosperaram.
Não por falta de talentos, já que os músicos pelotenses participam com destaque de festivais em outras cidades e não raramente trazem prêmios significativos para cá. Para os organizadores da Salamanca, o público pelotense não é resistente aos festivais, e também não faltam recursos para realizar os eventos e colocar as idéias em prática. "Pelotas comporta muitos festivais e realizá-los é totalmente viável. As verbas estão aí, os talentos e o público também. Falta organização de bons projetos", defende Bresolin. O grande número de inscrições, de músicos oriundos de diversas cidades do Estado, já demonstra, segundo ele, um grande interesse dos artistas e indica uma boa participação da comunidade. "Quando os projetos são muito vinculados a alguma entidade, ou acabam ficando na mão de uma única pessoa, não vão para a frente. Mas quando tu pegas um grupo de empreendedores apaixonados pela causa e capazes de organizar isso, as coisas saem do papel. Começamos pequeno para amadurecer aos poucos", continua ele.
A Salamanca da Canção Nativa tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, da Universidade Federal de Pelotas e do restaurante Rincão Nativo.
Os finalistas
(Lista de músicas e intérpretes classificados por ordem de apresentação)
1. Última marcha (Richard Pereira)
2. Pra cantar ainda de espora (Alex Barcelos)
3. Onde as almas ressucitam (Maicon Gonzales)
4. Tumbeiro (Sérgio Terres Viana)
5. Relíquia (Diego Machado)
6. Quisera (Alex Sandro Moraes Moreira)
7. Joguei fora a felicidade (Flávio Mendez)
8. Romanceiro (Fabrício Marques)
9. De repontes e estradas (Igor Moraes)
10. Vai coração (Alci Vieira Júnior)
11. Um dueto pra um desfile (Gustavo Campelo)
12. Assim me faço campeiro (Rodrigo Madrid)
O júri é formado pelo escritor e compositor Édson Silva, pelo instrumentista, maestro e professor Leonardo Oxley e pelo cantor e compositor Rui Carlos Ávila.
Prestigie e incentive!
O quê: II Salamanca da Canção Nativa. No intervalo do festival, show com Rodrigo Jacques
Quando: Sábado, dia 18, às 19h
Onde: no Theatro Sete de Abril
* Após as apresentações e entrega dos prêmios haverá uma confraternização entre os participantes, o público e os organizadores do festival no restaurante Rincão Nativo (rua Félix da Cunha, 859)
1 livro = 1 ingresso
Os ingressos podem ser trocados na hora ou antecipadamente no teatro por livros - didáticos ou literários, novos ou usados (desde que em bom estado de conservação). A bilheteria do evento será em benefício da biblioteca de uma unidade de educação do interior de Pelotas. A escola que irá receber as doações ainda não definida.
A iniciativa é do grupo autônomo Alma Forte, Coração Sereno, que semeou a idéia no interior do CTG Rancho Grande, do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG), onde em fevereiro do ano passado foi realizada a primeira edição do festival. "No início eram quatro ou cinco estudantes. A maior parte da gurizada estava no último ano lá, mas mesmo depois que nos formamos achamos que a gente não podia deixar a idéia morrer", conta Lillian Muller, que atualmente é estudante de agronomia e toma a frente da organização junto com Normando Bresolin e Fábio de Castro.
Aposta no entusiasmo
A cada vez que surge um levante eufórico determinado a criar um festival forte no cenário musical pelotense, a pergunta é inevitável: será que dessa vez dará certo? O Círio (Canto Interuniversitário Rio-Grandense) e a Charqueada da Canção, já extintos, são apenas dois de vários exemplos das iniciativas criadas com o mesmo objetivo que não prosperaram.
Não por falta de talentos, já que os músicos pelotenses participam com destaque de festivais em outras cidades e não raramente trazem prêmios significativos para cá. Para os organizadores da Salamanca, o público pelotense não é resistente aos festivais, e também não faltam recursos para realizar os eventos e colocar as idéias em prática. "Pelotas comporta muitos festivais e realizá-los é totalmente viável. As verbas estão aí, os talentos e o público também. Falta organização de bons projetos", defende Bresolin. O grande número de inscrições, de músicos oriundos de diversas cidades do Estado, já demonstra, segundo ele, um grande interesse dos artistas e indica uma boa participação da comunidade. "Quando os projetos são muito vinculados a alguma entidade, ou acabam ficando na mão de uma única pessoa, não vão para a frente. Mas quando tu pegas um grupo de empreendedores apaixonados pela causa e capazes de organizar isso, as coisas saem do papel. Começamos pequeno para amadurecer aos poucos", continua ele.
A Salamanca da Canção Nativa tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, da Universidade Federal de Pelotas e do restaurante Rincão Nativo.
Os finalistas
(Lista de músicas e intérpretes classificados por ordem de apresentação)
1. Última marcha (Richard Pereira)
2. Pra cantar ainda de espora (Alex Barcelos)
3. Onde as almas ressucitam (Maicon Gonzales)
4. Tumbeiro (Sérgio Terres Viana)
5. Relíquia (Diego Machado)
6. Quisera (Alex Sandro Moraes Moreira)
7. Joguei fora a felicidade (Flávio Mendez)
8. Romanceiro (Fabrício Marques)
9. De repontes e estradas (Igor Moraes)
10. Vai coração (Alci Vieira Júnior)
11. Um dueto pra um desfile (Gustavo Campelo)
12. Assim me faço campeiro (Rodrigo Madrid)
O júri é formado pelo escritor e compositor Édson Silva, pelo instrumentista, maestro e professor Leonardo Oxley e pelo cantor e compositor Rui Carlos Ávila.
Prestigie e incentive!
O quê: II Salamanca da Canção Nativa. No intervalo do festival, show com Rodrigo Jacques
Quando: Sábado, dia 18, às 19h
Onde: no Theatro Sete de Abril
* Após as apresentações e entrega dos prêmios haverá uma confraternização entre os participantes, o público e os organizadores do festival no restaurante Rincão Nativo (rua Félix da Cunha, 859)
1 livro = 1 ingresso
Os ingressos podem ser trocados na hora ou antecipadamente no teatro por livros - didáticos ou literários, novos ou usados (desde que em bom estado de conservação). A bilheteria do evento será em benefício da biblioteca de uma unidade de educação do interior de Pelotas. A escola que irá receber as doações ainda não definida.
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