terça-feira, 2 de setembro de 2008

Festival de Santa Cruz consagra pelotenses

Em apresentações marcantes no palco da 3ª Manoca do Canto Gaúcho, ocorrida no último sábado em Santa Cruz do Sul, talentos pelotenses e da região garantiram os principais prêmios do festival.

Quando um Rio é o Triste Poeta das Cheias, chamamé com letra de Xirú Antunes e música de Raineri Spohr foi a grande vencedora do festival, defendida pela intérprete Daniele Rosa e pelos instrumentistas Gustavo Oliveira (violão), Guilherme Ceron (contrabaixo) e Daniel Zanotelli (flauta transversal). A música ainda trouxe para Pelotas o troféu Versos de melhor poema para Xirú Antunes, e o troféu Cordeona e Guitarra de melhor melodia para Raineri Spohr. "Apesar da pouca tradição, foi um festival muito bom e muito concorrido. Por ser pequeno, ele é diferente de todos os outros. Parece que os artistas se apresentam com mais emoção", declarou Spohr, que participou pela segunda vez do festival santa-cruzense.


Robledo Martins e Rui Carlos Ávila também encantaram o público presente no auditório da Faculdade Dom Alberto ao soltarem a voz na interpretação de Ante as ruínas missioneiras. A música, com letra de Noel Guarany, João Sampaio e Mauro Aquino, sagrou-se a vice-campeã da noite.

O encruzilhadense radicado em Pelotas Nino Ferraz, autor da milonga Aos Olhos da Porteira, recebeu o troféu Revelação do Festival e Rui Carlos Ávila venceu a categoria Melhor Intérprete.


Por que o nome Manoca?

Manoca é o conjunto de folhas de tabaco reunidas para secagem e cura, atadas por outra folha enrolada. É uma das mais usuais maneiras artesanais de classificar o fumo. Por representar o produto que é a base da economia do município de Santa Cruz do Sul o termo foi escolhido para dar nome ao festival, que teve sua primeira edição realizada em 2004.


Texto: Bianca Zanella | Imagem: Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Zoom / Página 4 | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 2 de setembro de 2008

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