Hits românticos marcam o repertório de estréia da banda Coronella
Roqueira, romântica e inofensiva. Formada no começo desse ano, a banda Coronella deu as caras na Internet com três faixas demos. Uma delas, Nas suas mãos, caiu no gosto dos ouvintes de uma das rádios mais populares voltadas para o público jovem e já figurou até na lista de "mais pedidas"
.
Ficar sem você não é normal / Ficar sem você já me faz mal / Ficar sem você não é normal..., dizem os versos do refrão, que a vocalista e compositora Lara Rossato repete, em tom de quem quer convencer que pode falar de relacionamentos com personalidade "sem se entregar a maneirismos ou pieguices".
A história da banda começou com um encontro casual dos amigos Leandro Cassal (baixista) e Fernando Miguens (guitarrista) - com passagens em diversas bandas pelotenses, entre elas a Bizarra, que durou de 1997 a 2002 - e o baterista Vladi Vargas, então afastado da música mas disposto a voltar à ativa. Os três convidaram a vocalista Lara, que cantava em bandas covers de rock clássico, para mergulhar de cabeça no projeto autoral.
Leandro é assessor jurídico, Fernando é empresário e Vladi publicitário, todos na casa dos trinta, ou quase trinta. Lara é a caçula e queridinha dos marmanjos: com vinte anos, é estudante de biologia. Profissões à parte, o que eles querem mesmo, é poder viver de música. "Em aula várias vezes eu me pego imaginando arranjos ou letras", confessa a vocalista, que sempre quis ter uma banda chamada assim. Depois de vários nomes toscos rejeitados (que eles se recusam a revelar quais), a idéia foi aceita. "Eu gosto porque é uma palavra feminina, tem uma sonoridade legal que combina com o estilo da banda, mas não fazia idéia do que significava", diz a criadora do nome, que só foi descobrir depois que Coronella é também o nome científico de uma espécie de cobra. Para eles, a palavra não significa nada além do que "a gente mesmo e o nosso jeito de fazer música".
A estréia para o público foi no mês passado, na abertura do show da Comunidade Nin-Jitsu. Não é fácil, no entanto, encontrar o quarteto tocando por aí. "Não somos banda de barzinho, ninguém vai nos ver tocando cover na noite. A gente foi direto pro estúdio porque queremos tocar as nossas músicas", enfatiza o baixista Leandro Cassal. Outro problema que suspendeu por um tempo a agenda de apresentações foi um acidente com o bateirista Vladi Vargas, que está em recuperação. Enquanto isso, o grupo trabalha na produção independente do primeiro CD, ainda sem data de lançamento.
As composições, de autoria de Lara, geralmente são escritas "para alguém", revela, ou falam sobre situações que ela não viveu, mas que viu acontecer. Seria uma forma de burlar o medo de dizer coisas, que só tem coragem de falar através da música? A cantora afirma que não. "A pessoa para quem eu escrevi essa música (Em suas mãos) sabe, só não sei se entendeu o recado... Porque eu sou de chegar e falar mesmo."
Nascida em Dom Pedrito, logo de cara a vocalista gerou comparações com roqueiras badaladas como Shakira e Alanis Morissette. "Até com a Pitty já me compararam!", diz, meio que torcendo o nariz. "Isso não tem nada a ver, nunca ouvi esses sons. Por causa disso, agora é que comecei a ouvir essas músicas, pra ver se são parecidas mesmo, mas minhas influências são outras", garante ela, que cresceu ouvindo ícones da música latina como Violeta Parra e Mercedez Sosa, mas não foge das influências clássicas do rock como Led Zeppelin e The Beatles. "Essas influências são sutis, implícitas, não quer dizer que a gente pareça realmente com algum deles". Mesmo assim, há quem insista na semelhança do som da banda até mesmo com estilos mais pesados, como o da Evanescense.
Clique e conheça
Amanhã entra no ar o novo site, mas quem acessar ainda hoje pode ouvir as demos e saber um pouco mais da banda, pois o endereço redireciona o internauta para o My Space.
Roqueira, romântica e inofensiva. Formada no começo desse ano, a banda Coronella deu as caras na Internet com três faixas demos. Uma delas, Nas suas mãos, caiu no gosto dos ouvintes de uma das rádios mais populares voltadas para o público jovem e já figurou até na lista de "mais pedidas"
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Ficar sem você não é normal / Ficar sem você já me faz mal / Ficar sem você não é normal..., dizem os versos do refrão, que a vocalista e compositora Lara Rossato repete, em tom de quem quer convencer que pode falar de relacionamentos com personalidade "sem se entregar a maneirismos ou pieguices".
A história da banda começou com um encontro casual dos amigos Leandro Cassal (baixista) e Fernando Miguens (guitarrista) - com passagens em diversas bandas pelotenses, entre elas a Bizarra, que durou de 1997 a 2002 - e o baterista Vladi Vargas, então afastado da música mas disposto a voltar à ativa. Os três convidaram a vocalista Lara, que cantava em bandas covers de rock clássico, para mergulhar de cabeça no projeto autoral.
Leandro é assessor jurídico, Fernando é empresário e Vladi publicitário, todos na casa dos trinta, ou quase trinta. Lara é a caçula e queridinha dos marmanjos: com vinte anos, é estudante de biologia. Profissões à parte, o que eles querem mesmo, é poder viver de música. "Em aula várias vezes eu me pego imaginando arranjos ou letras", confessa a vocalista, que sempre quis ter uma banda chamada assim. Depois de vários nomes toscos rejeitados (que eles se recusam a revelar quais), a idéia foi aceita. "Eu gosto porque é uma palavra feminina, tem uma sonoridade legal que combina com o estilo da banda, mas não fazia idéia do que significava", diz a criadora do nome, que só foi descobrir depois que Coronella é também o nome científico de uma espécie de cobra. Para eles, a palavra não significa nada além do que "a gente mesmo e o nosso jeito de fazer música".
A estréia para o público foi no mês passado, na abertura do show da Comunidade Nin-Jitsu. Não é fácil, no entanto, encontrar o quarteto tocando por aí. "Não somos banda de barzinho, ninguém vai nos ver tocando cover na noite. A gente foi direto pro estúdio porque queremos tocar as nossas músicas", enfatiza o baixista Leandro Cassal. Outro problema que suspendeu por um tempo a agenda de apresentações foi um acidente com o bateirista Vladi Vargas, que está em recuperação. Enquanto isso, o grupo trabalha na produção independente do primeiro CD, ainda sem data de lançamento.
As composições, de autoria de Lara, geralmente são escritas "para alguém", revela, ou falam sobre situações que ela não viveu, mas que viu acontecer. Seria uma forma de burlar o medo de dizer coisas, que só tem coragem de falar através da música? A cantora afirma que não. "A pessoa para quem eu escrevi essa música (Em suas mãos) sabe, só não sei se entendeu o recado... Porque eu sou de chegar e falar mesmo."
Nascida em Dom Pedrito, logo de cara a vocalista gerou comparações com roqueiras badaladas como Shakira e Alanis Morissette. "Até com a Pitty já me compararam!", diz, meio que torcendo o nariz. "Isso não tem nada a ver, nunca ouvi esses sons. Por causa disso, agora é que comecei a ouvir essas músicas, pra ver se são parecidas mesmo, mas minhas influências são outras", garante ela, que cresceu ouvindo ícones da música latina como Violeta Parra e Mercedez Sosa, mas não foge das influências clássicas do rock como Led Zeppelin e The Beatles. "Essas influências são sutis, implícitas, não quer dizer que a gente pareça realmente com algum deles". Mesmo assim, há quem insista na semelhança do som da banda até mesmo com estilos mais pesados, como o da Evanescense.
Clique e conheça
Amanhã entra no ar o novo site, mas quem acessar ainda hoje pode ouvir as demos e saber um pouco mais da banda, pois o endereço redireciona o internauta para o My Space.
Texto: Bianca Zanella | Imagem: Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Caderno Se Pá / Pra Curtir | Publicado em: Pelotas, Terça-feira, 9 de setembro de 2008
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