"Bismarck dizia que as pessoas ficariam indignadas se soubessem como são feitas as leis e as salsichas...". E se soubessem como são feitas as notícias? Eis a provocação do livro A Ópera dos Vivos, que o jornalista Jayme Copstein autografa hoje (14) na Feira do Livro, em Pelotas.
Se conhecer o que se passa nos bastidores da imprensa ajuda a compreender a notícia ou afeta a credibilidade do jornal ele não sabe responder. Mas tem certeza de que as pessoas cairiam na gargalhada se soubessem o que se passa no dia-a-dia de uma redação. "Não sei se ajuda ou atrapalha na questão de credibilidade. Acho que não faz diferença, isso depende do veículo. Mas ajuda a fazer rir, que é a única intenção do livro", diz o autor, que revela sem escrúpulos o lado cômico escondido por detrás das manchetes "sérias" publicadas todos os dias. No livro, ele relata alguns dos episódios mais inusitados, colecionados ao longo dos mais de 65 anos vividos no interior de grandes e tradicionais veículos de comunicação do Rio Grande do Sul.
O título - A Ópera dos Vivos - é inspirado nos espetáculos que eram apresentados no Rio de Janeiro no século 17. "Era para ser uma tragédia, mas os atores que interpretavam a ópera eram tão bisonhos que faziam a platéia cair na gargalhada. Bem como o jornalismo: a intenção é fazer uma coisa séria, mas algumas situações acabam se tornando engraçadas."
Apaixonado pelo que chama de "notas curiosas sobre a espécie humana" (título de outro livro seu, publicado em 1997), Copstein observa com perspicácia os cacoetes, manias, coisas engraçadas e outras absolutamente sem graça que são inerentes ao homem, especialmente àqueles que perambulam pelas redações. "Fora a tecnologia, não há nenhuma diferença entre o cara que molhava a caneta no tinteiro, datilografava a máquina ou que digita no computador hoje. Esse cara é o mesmo e continua fazendo as mesmas bobagens", para divertimento dos leitores.
Perfil
Natural de Rio Grande, Jayme Copstein começou a desempenhar atividades em rádios e jornais aos 15 anos de idade. A carreira teve início por causa de uma brincadeira entre amigos no alto-falante da cidade, o que mais tarde acabou rendendo um emprego na primeira rádio de Rio Grande, a Rádio Cultura Riograndina.
Trabalhou como repórter de polícia do jornal Gazeta da Tarde, ao mesmo tempo em que escrevia textos de radioteatro para as emissoras da cidade.
Aos 80 anos, Copstein tem no currículo passagens pelos principais veículos de Porto Alegre e vários prêmios, entre eles a Medalha de Prata do Festival Internacional do Rádio de Nova Iorque, em 1995. Atualmente seus comentários podem ser lidos no site <http://www.jaymecopstein.com.br>.
Confira
O quê: sessão de autógrafos do livro A Ópera dos Vivos (Editora Jayme Copstein, R$ 30,00)
Autor: Jayme Copstein
Onde: no estande da Livraria Mundial na Feira do Livro
Quando: hoje (14), a partir das 18h
Texto: Bianca Zanella | Foto: Nilton Santolin / Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Pelotas / P.10 | Publicado em: Pelotas, Sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Se conhecer o que se passa nos bastidores da imprensa ajuda a compreender a notícia ou afeta a credibilidade do jornal ele não sabe responder. Mas tem certeza de que as pessoas cairiam na gargalhada se soubessem o que se passa no dia-a-dia de uma redação. "Não sei se ajuda ou atrapalha na questão de credibilidade. Acho que não faz diferença, isso depende do veículo. Mas ajuda a fazer rir, que é a única intenção do livro", diz o autor, que revela sem escrúpulos o lado cômico escondido por detrás das manchetes "sérias" publicadas todos os dias. No livro, ele relata alguns dos episódios mais inusitados, colecionados ao longo dos mais de 65 anos vividos no interior de grandes e tradicionais veículos de comunicação do Rio Grande do Sul.
O título - A Ópera dos Vivos - é inspirado nos espetáculos que eram apresentados no Rio de Janeiro no século 17. "Era para ser uma tragédia, mas os atores que interpretavam a ópera eram tão bisonhos que faziam a platéia cair na gargalhada. Bem como o jornalismo: a intenção é fazer uma coisa séria, mas algumas situações acabam se tornando engraçadas."
Apaixonado pelo que chama de "notas curiosas sobre a espécie humana" (título de outro livro seu, publicado em 1997), Copstein observa com perspicácia os cacoetes, manias, coisas engraçadas e outras absolutamente sem graça que são inerentes ao homem, especialmente àqueles que perambulam pelas redações. "Fora a tecnologia, não há nenhuma diferença entre o cara que molhava a caneta no tinteiro, datilografava a máquina ou que digita no computador hoje. Esse cara é o mesmo e continua fazendo as mesmas bobagens", para divertimento dos leitores.
Perfil
Natural de Rio Grande, Jayme Copstein começou a desempenhar atividades em rádios e jornais aos 15 anos de idade. A carreira teve início por causa de uma brincadeira entre amigos no alto-falante da cidade, o que mais tarde acabou rendendo um emprego na primeira rádio de Rio Grande, a Rádio Cultura Riograndina.
Trabalhou como repórter de polícia do jornal Gazeta da Tarde, ao mesmo tempo em que escrevia textos de radioteatro para as emissoras da cidade.
Aos 80 anos, Copstein tem no currículo passagens pelos principais veículos de Porto Alegre e vários prêmios, entre eles a Medalha de Prata do Festival Internacional do Rádio de Nova Iorque, em 1995. Atualmente seus comentários podem ser lidos no site <http://www.jaymecopstein.com.br>.
Confira
O quê: sessão de autógrafos do livro A Ópera dos Vivos (Editora Jayme Copstein, R$ 30,00)
Autor: Jayme Copstein
Onde: no estande da Livraria Mundial na Feira do Livro
Quando: hoje (14), a partir das 18h
Texto: Bianca Zanella | Foto: Nilton Santolin / Divulgação | Extraído de: Jornal Diário Popular / Pelotas / P.10 | Publicado em: Pelotas, Sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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